terça-feira, 9 de março de 2010

iPhone causa dependência intensa em 44% dos usuários, diz pesquisa


iPhone causa dependência intensa em 44% dos usuários, diz pesquisa

da Folha Online

Uma pesquisa conduzida pela Universidade Stanford confirma o que muitos usuários de iPhone talvez já suspeitassem: o smartphone da Apple pode causar dependência. As informações são do site TechDaily desta segunda feira (8).

O trabalho foi conduzido a partir de 200 estudantes que possuíam iPhone --70% deles tinham o aparelho há menos de um ano.





Celular da Apple iPhone 3G; smartphone da Apple pode causar dependência, diz pesquisa de Stanford
Mas a tendência mais interessante foi como o iPhone se tornou uma parte indispensável no estilo de vida dos estudantes tão rapidamente --e como muitos deles reconheciam abertamente que se sentiriam perdidos caso ficassem sem o smartphone.

Por volta de 85% dos proprietários de iPhone usam-no como relógio, e 89% o utilizam como despertador. Os dados apontam ainda que 75% admitiram que dormem com o iPhone na cama, e 69% informaram que eram mais propensos a perder a carteira do que o iPhone quando saíam pela manhã.

Quando solicitados para avaliar o nível de dependência do iPhone em uma escala de um a cinco (sendo que o nível cinco significava dependente e o um, nem tanto), 10% dos estudantes admitiram total dependência do dispositivo, 34% se autoavaliaram na escala quatro, e apenas 6% disseram que não eram dependentes.

Dentre aqueles que não se consideravam totalmente dependentes, 32% expressaram preocupação com a possibilidade de se tornarem um dia.
Segundo a pesquisa, 15% classificaram o iPhone como uma maneira de se tornar viciado em mídias; 30% o denominaram como "uma porta para o mundo"; 25% disseram que o iPhone é "perigosamente encantador"; e 41% disseram que perder seu iPhone seria "uma tragédia".

Especialistas ainda não conseguem entrar em acordo se a dependência tecnológica, seja de internet ou de dispositivos eletrônicos, seja qualificada ou não como uma desordem mental.

Apesar dos resultados interessantes, Tanya Luhrmann, professora antropóloga da universidade, hesita em confirmar a dependência em iPhone como uma doença. "Não acho que seja realmente uma doença. Acho que eles [os entrevistados] realmente gostam dos seus iPhones", disse ela.

Há, também, aspectos positivos demonstrados nos dados: mas de 70% dos usuários entrevistados disseram que o iPhone os deixou mais organizados, enquanto 54% disseram que o aparelho os deixou mais produtivos.

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