sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Google lança busca musica com Lala e iLike

Convidados participam do evento "Discover Music!", em Hollywood. O Google estreou na quarta-feira sua parceria com os serviços de Web iLike, do MySpace, e Lala, a fim de oferecer aos fãs de música uma forma simples de encontrar, experimentar e adquirir canções na Internet, o que expande sua presença no setor musical.28/10/2009.
REUTERS/Mario Anzuoni

Google lança busca musica com Lala e iLike
quinta-feira, 29 de outubro de 2009 10:18


Por Sue Zeidler
LOS ANGELES, 29 de outubro (Reuters) - O Google estreou na quarta-feira sua parceria com os serviços de Web iLike, do MySpace, e Lala, a fim de oferecer aos fãs de música uma forma simples de encontrar, experimentar e adquirir canções na Internet, o que expande sua presença no setor musical.
O líder mundial das buscas online oferecerá aos usuários que estão à procura de uma canção uma caixa de pop-up que executará um trecho de pelo menos 30 segundos da faixa --e em alguns casos a faixa inteira--, fornecida pela iLike e Lala, que oferecerão links para a compra da canção.
O Google também formou parcerias com a Pandora, iMeem e Rhapsody a fim de incorporar links para esses sites de música, para ajudar os consumidores a descobrir música assemelhada às suas buscas. O Google começará a oferecer o recurso aos usuários dos Estados Unidos na quarta-feira.
Os lançamentos cimentarão o papel do Google no setor de música, que vem sofrendo com a queda de vendas em meio à ascensão do iTunes, da Apple, e de outros sites, e da redução no número de veículos de mídia para o lançamento de novos músicos. Os investidores esperam que a veiculação de músicas e videoclipes online em formato stream ajudem a conter a perda de fãs.
"A cada dia registramos milhões de buscas sobre música. A pessoa quer saber mais sobre o seu artista favorito, descobrir um novo álbum ou uma canção especial, ou descobrir como se chama uma canção que está grudada em sua cabeça," afirmou o Google em seu blog.
As novas capacidades ajudarão os ouvintes a localizar canções quando fizerem buscas pelo título, álbum, nome do artista ou até um ou dois versos das letras.
O Google afirmou que não trabalhou diretamente com qualquer gravadora --ao contrário do que afirmavam reportagens sobre supostas parcerias entre a empresa e grupos como a Sony Music Entertainment e Warner Music Group--, mas que sua iniciativa contava com o pleno apoio do setor.
"Todo mundo recebeu a ideia de forma positiva. Nosso modelo de negócios, de fato, é melhorar a experiência de busca com a ajuda dos parceiros de stream, que oferecem modelos de negócios próprios também interessantes," disse R. J. Pittman, diretor de administração de produtos do Google.


Yahoo inicia jornada para recuperar respeito

Yahoo inicia jornada para recuperar respeito, diz presidente
quinta-feira, 29 de outubro de 2009 17:51

Por Alexei Oreskovic
SAN FRANCISCO (Reuters) - O Yahoo prometeu triplicar sua margem operacional nos próximos três anos, buscando retomar seu crescimento e a confiança do investidor.
Durante apresentação a analistas, executivos afirmaram que a empresa de Internet reparou falhas pequenas em suas operações que têm incomodado nos últimos anos, citando sua grande audiência online e relações com anunciantes como chave para sua recuperação.
Vários executivos do Yahoo das áreas de vendas, engenharia e produtos subiram ao palco na quarta-feira na primeira reunião de dia inteiro da empresa com analistas desde maio de 2006.
O vice-presidente financeiro do Yahoo, Tim Morse, afirmou que a empresa espera ter uma margem operacional de 15 a 20 por cento até 2012.
Os executivos disseram que o Yahoo irá atingir a nova marca de margem acelerando sua receita nos próximos anos, mas não quiseram especificar uma taxa de crescimento para a receita.
No último trimestre, a receita do Yahoo registrou uma queda de 12 por cento ante um ano antes e ficou estável contra o trimestre anterior, em 1,57 bilhão de dólares. A empresa teve uma margem operacional de cerca de 6 por cento no terceiro trimestre, o que sua presidente-executiva, Carol Bartz, chegou a chamar de "patético" na quarta-feira.
"Hoje marca o começo de uma jornada de volta à respeitabilidade", disse Bartz.
"Ao longo do caminho, cá estamos, uma empresa de Internet de 14 anos que, sem saber como, ficou chata", afirmou a executiva.
A empresa informou estar implantando diversas medidas, incluindo melhorar a relevância de seus anúncios ligados a resultados de buscas, o que deve impulsionar a receita gerada por publicidade.
Com o aumento da concorrência na Web vinda de redes sociais como Facebook e Twitter, executivos do Yahoo afirmaram que sua mistura de conteúdo de notícias, entretenimento e esportes online, além de produtos de comunicação como webmail e mensagens instantâneas, manterão a relevância da empresa.
Executivos disseram ainda que o Yahoo deve investir mais na redação para aumentar a produção de conteúdo próprio e aprimorar seus produtos online, segurando visitantes no site por mais tempo.

NBA introduz jogos ao vivo em celulares nos Estados Unidos

NBA introduz jogos ao vivo em celulares nos Estados Unidos
quinta-feira, 29 de outubro de 2009 17:19

Por Ben Klayman
CHICAGO (Reuters) - A NBA, liga de basquete profissional dos Estados Unidos, passará a transmitir jogos completos ao vivo em celulares, incluindo o iPhone, da Apple, mediante o pagamento de 40 dólares por ano.
Até agora, a NBA oferecia apenas destaques dos jogos nos celulares. A associação já oferece pacotes de assinatura para assistir a jogos ao vivo em computadores, bem como planos para TV a cabo e via satélite.
A empresa de pesquisa IDC estima que há potencialmente 59 milhões de celulares nos EUA que podem adotar o novo pacote.
A Major League Baseball começou a vender jogos ao vivo aos usuários do iPhone nos EUA em junho, enquanto a National Hockey League oferece jogos ao vivo por meio do celular no Canadá, mas não nos EUA.
A National Football League oferece jogos ao vivo em celulares para alguns clientes da DirecTV em solo norte-americano.
O pacote da NBA permite que os fãs assistam a mais de 40 jogos ao vivo a cada semana. O pacote também oferece tecnologia de gravação de vídeo digital para pausar e rebobinar 30 segundos de imagens, assim como acesso a jogos realizados até dois dias antes.
Os usuários também poderão conferir estatísticas enquanto assistem aos jogos.
Entre as empresas de telefonia envolvidas estão a AT&T, operadora exclusiva do iPhone, e a T-Mobile USA, unidade da Deutsche Telekom que vende aparelhos que utilizam o sistema Android, do Google. A Verizon Wireless, maior operadora móvel dos EUA, começará a oferecer seu primeiro celular com software Android em novembro.
Até o final do ano, o produto da NBA também estará disponível a usuários do BlackBerry, da RIM.

Leis de proteção de dados do Reino Unido são inadequadas

Leis de proteção de dados do Reino Unido são inadequadas, diz UE
quinta-feira, 29 de outubro de 2009 18:13

BRUXELAS (Reuters) - A Comissão Europeia tomou medidas e está cada mais perto de processar a Grã-Bretanha por não dar a cidadãos privacidade e proteção de seus dados pessoais adequadas no uso de comunicação eletrônica.
O braço executivo da União Europeia afirmou nesta quinta-feira que deu início à segunda fase de imposição de sanções legais para forçar a Grã-Bretanha a adequar sua estrutura de proteção de dados às regras do bloco de países europeus.
A Comissão afirmou que o país não cumpriu as regras da UE de proteção da confidencialidade de formas de comunicação como e-mail e navegação na Internet.
A Comissão deu entrada a uma ação legal, após fazer uma investigação de como o governo britânica reagiu às reclamações de pessoas sobre o uso de anúncios dirigidos pelos provedores de acesso à Internet.
"A privacidade das pessoas e a integridade de seus dados pessoais... é um direito fundamental, protegido por lei na Europa. É por isso que a Comissão tem vigiado para assegurar que regras e direitos da UE sejam garantidos", disse a comissária de telecomunicações da União Europeia, Viviane Reding, em comunicado.
Ela afirmou que o governo britânico deve alterar suas leis para assegurar que seus cidadãos se beneficiem das defesas estabelecidas pelas leis de confidencialidade das comunicações eletrônicas da UE.
A Comissão disse que um dos problemas é a ausência de um órgão nacional independente para supervisionar se há intercepção da comunicação entre pessoas. Esse tipo de órgão é obrigatório sob a lei europeia.
A Comissão disse que enviará ao país uma carta com sua "opinião argumentada", à qual o governo britânico terá dois meses para responder. Caso a Comissão não fique satisfeita com a resposta, pode levar o caso ao tribunal europeu, que forçaria a mudança na lei britânica.
(Reportagem de Bate Felix)

A Motorola, com sede no Arizona, ampliou seu plano de corte de custos em 100 milhões de dólares

A Motorola, com sede no Arizona, ampliou seu plano de corte de custos em 100 milhões de dólares.
REUTERS/Joshua Lott

Motorola prevê resultado melhor do que o esperado no 4o tri
quinta-feira, 29 de outubro de 2009 11:20


NOVA YORK (Reuters) - A Motorola anunciou nesta quinta-feira uma projeção melhor do que a esperada para o resultado no trimestre corrente, quando começará a vender dois novos celulares com o software Google Android com a esperança de retomar o terreno perdido para o iPhone.
A Motorola também ampliou seu plano de corte de custos neste ano, em 100 milhões de dólares, para 1,9 bilhão de dólares.
Após surpreender Wall Street com lucro no terceiro trimestre, a Motorola projetou intervalo de ganho por ação no quarto trimestre com ponto médio 2 por cento acima das expectativas dos analistas.
"No terceiro trimestre, o crescimento foi sobretudo conduzido pela unidade de negócios corporativos e a contínua racionalização de custos na unidade de aparelhos celulares", afirmou o analista da Avian Securities Matthew Thornton.
A Motorola anunciou lucro de 12 milhões de dólares no terceiro trimestre, ou 0,01 dólar por ação, comparado a prejuízo de 397 milhões de dólares, ou 0,18 dólar por ação, um ano antes.
Excluindo itens extraordinários, a Motorola teve lucro de 0,02 dólar por ação, comparado com a projeção média dos analistas que apontava para o ponto de equilíbrio, de acordo com a Thomson Reuters I/B/E/S.
A receita recuou 27 por cento para 5,45 bilhões de dólares, comparada a estimativas de Wall Street que apontavam 5,54 bilhões de dólares.
A companhia, que vem perdendo terreno no mercado de celulares há mais de dois anos, exportou 13,6 milhões de unidades no trimestre, comparado a 25,4 milhões no mesmo intervalo do ano passado.
Embora o volume tenha ficado abaixo das expectativas de embarque do analista Thornton, de 14 milhões de celulares, ele disse que os investidores deverão estar mais interessados nas perspectivas da companhia para o trimestre corrente, quando vendas de novos aparelhos são impulsionadas.
O anúncio se segue ao lançamento de dois novos celulares baseados no sistema Android, do Google, sobre o qual a companhia reorganiza todo o seu negócio de celulares.
(Reportagem de Sinead Carew)

France Telecom tem alta de custos depois de suicídios

France Telecom tem alta de custos depois de suicídios
quinta-feira, 29 de outubro de 2009 10:35

Por Leila Abboud
PARIS, 29 de outubro (Reuters) - A France Telecom anunciou na quinta-feira que não antecipava melhora no faturamento para o quarto trimestre, e disse que as medidas tomadas para aliviar as tensões no relacionamento entre companhia e funcionários, depois de uma série de suicídios, poderiam custar até 1 bilhão de euros.
A terceira maior operadora europeia de telecomunicações, em termos de valor de mercado, sofreu um profundo abalo devido à recente crise de suicídios, que a forçou a congelar sua reestruturação na França até o final do ano e levou a mudanças nos quadros executivos.
Prejudicada pela queda dos gastos dos consumidores, decisões regulatórias desfavoráveis e impactos cambiais, a empresa anunciou queda superior à esperada nas vendas do terceiro trimestre, 6,4 por cento, e lucros mais baixos.
Mas ainda assim conseguiu manter relativamente estáveis as suas margens de lucro, por meio da redução de investimentos em redes de comunicações.
O diretor financeiro Gervase Pellissier disse que a crise de suicídios não havia afetado o faturamento da empresa na França, até o momento. Mas ele reconheceu que os números poderiam ser prejudicados caso o grupo viesse a incorrer em aumento de custos, nas negociações em curso com os sindicatos.
"Se decidirmos oferecer uma opção de trabalho em tempo parcial para os funcionários mais velhos, isso poderia resultar em provisão nas nossas contas de 2009, mas teria efeito positivo em anos subsequentes," ele disse.
Perguntado se os custos adicionais vinculados às medidas tomadas para acomodar os trabalhadores poderiam atingir a marca do bilhão de euros, Pellissier disse que "essa ordem de magnitude não difere fundamentalmente de nossa hipótese de trabalho."
Houve 25 suicídios entre funcionários da empresa, do começo de 2008 para cá.
Os sindicatos atribuem o problema às más condições de trabalho criadas por um esforço de racionalização das operações e corte de custos, empreendido pela France Telecom devido à queda de seu faturamento.

Eastman Kodak divulga prejuízo maior que o esperado no 3o tri

Eastman Kodak divulga prejuízo maior que o esperado no 3o tri
quinta-feira, 29 de outubro de 2009 10:25

NOVA YORK, 29 de outubro (Reuters) - A Eastman Kodak divulgou nesta quinta-feira prejuízo maior do que Wall Street previa no terceiro trimestre, atingida por fracas vendas nos segmentos de impressoras comerciais e fotografia voltada aos consumidores.
Em seu primeiro resultado desde que recebeu uma injeção de capital da Kohlberg Kravis & Roberts (KKR), a companhia disse esperar que a receita anual fique próxima da variação mínima de sua estimativa anterior.
O prejuízo líquido no terceiro trimestre alcançou 111 milhões de dólares, ou 0,41 dólar por ação, contra lucro de 101 milhões de dólares, ou 0,35 dólar por ação, no mesmo período um ano antes.
Sem considerar itens extraordinários, como custos de reestruturação, a companhia teve prejuízo de 0,23 dólar por ação, ficando pior do que as expectativas de analistas de perda de 0,19 dólar por ação, segundo a Thomson Reuters I/B/E/S.
A receita total despencou 26 por cento, para 1,78 bilhão de dólares, abaixo da previsão de analistas de 1,89 bilhão de dólares.
A Kodak informou que viu alguma melhora no segmento de impressoras a jato de tinta de consumo, que foi compensada por um declínio nos royalties de propriedade intelectual.
(Reportagem de Franklin Paul)

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Uso de Internet móvel gera esperança de demanda por navegadores

Uso de Internet móvel gera esperança de demanda por navegadores
terça-feira, 27 de outubro de 2009 17:23

Por Tarmo Virki
HELSINQUE (Reuters) - O tráfego global de dados através de aparelhos móveis continua avançando em setembro, aumentando as possibilidades de um crescimento na demanda por equipamentos de telecomunicações, setor que vem passando por dificuldades.
A maior empresa de navegadores de Internet do mundo, Opera Software, afirmou nesta terça-feira que o tráfego de dados global através de seu navegador móvel cresceu 8,7 por cento entre agosto e setembro. O tráfego de dados da Opera é hoje três vezes maior que há um ano.
O mercado de Internet móvel viu um salto nos negócios com o surgimento do iPhone, da Apple, que levou todas as outras fabricantes de celulares a se focarem mais nas ferramentas de Internet de seus aparelhos.
"A Apple iluminou esse setor agressivamente", disse o presidente-executivo do Myriad Group, Simon Wilkinson, que fabrica o navegador Openwave, instalado em mais de 2 bilhões de aparelhos celulares no mundo todo.
Já as operadoras de telefonia móvel estão ávidas pelo dinheiro que deve entrar com o boom de pessoas surfando na Internet e redes sociais pelo celular, com a queda na receita de seu serviço de voz tradicional, mas elas enfrentam o obstáculo cada vez maior do congestionamento das redes.
Isso ajuda navegadores como o Opera, que comprime até 90 por cento dos dados baixados para diminuir o uso de rede.
A Opera afirmou em seu relatório mensal que a compressão de dados economiza, no total, 8,1 bilhões de dólares por ano para usuários de Internet móvel, e isso só nos 10 países que mais fazem uso do serviço.
O navegador da empresa já superou o programa do iPhone nos últimos meses e registrou uma participação de 26,9 por cento do mercado em outubro, segundo estudo da StatCount. O navegador do iPhone e o da Nokia seguem o Opera, com 21,2 e 20,8 por cento respectivamente.
O boom no uso de Internet móvel vem atraindo novas empresas ao mercado --o Mozilla, fabricante do navegador para PC Firefox, entra no mercado, que já está saturado, no mês que vem. No mesmo mês, a Nokia começará as vendas de seu novo aparelho topo de linha N900, o primeiro a usar software Linux. Já o Mozilla também está se preparando para o lançamento de uma versão do Firefox para o sistema operacional Windows Mobile.
O tráfego de dados de redes móveis cresceu em média 4,7 vezes no ano passado, sendo que algumas operadoras chegaram a ver um salto de mais de 10 vezes, impulsionado pelo aumento nas vendas de cartões de memória para Internet sem fio em laptops, segundo a fabricante de equipamentos de telecomunicações Nokia Siemens.
Tanto a Nokia Siemens quanto a Ericsson e a Alcatel-Lucent ---que têm sofrido nos últimos anos com os preços agressivos de concorrentes asiáticas como a Huawei -- estão de olho no aumento de tráfego de dados como pretexto para começar a receber novas encomendas.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Microsoft lança Windows 7 e quer melhores vendas de PCs

Microsoft lança Windows 7 e quer melhores vendas de PCs
quinta-feira, 22 de outubro de 2009 19:56

Por Bill Rigby
NOVA YORK (Reuters) - A Microsoft lançou, nesta quinta-feira, seu novo sistema operacional Windows 7, seu mais importante produto em mais de uma década, que tem por objetivo reconquistar os consumidores após o decepcionante Windows Vista e reforçar seu domínio sobre o mercado de computadores pessoais.
A empresa, maior fabricante mundial de softwares, cujos programas são usados em mais de 90 por cento dos computadores do mundo inteiro, recebeu críticas positivas ao novo sistema operacional, que espera ajudará a reconquistar o ímpeto em termos de nova tecnologia das rivais como a Apple e o Google.
"Trata-se do primeiro lançamento realmente significativo do Windows em uma década", disse o analista Brendan Barnicle, da Pacific Crest Securities, à Reuters Television. "Devido aos erros cometidos com o Vista, as pessoas realmente passaram a questionar a relevância da Microsoft no espaço da tecnologia. Por isso, o lançamento é um primeiro passo essencial para a reconquista da credibilidade pela companhia."
O novo sistema operacional, que é mais rápido e menos abarrotado, além de contar com novas funções de touch screen, chega às prateleiras três anos depois do lançamento do Vista, que frustrou muitos usuários com sua complexidade e foi rejeitado por clientes corporativos.
O sucesso do Windows --que responde por mais de metade dos lucros da Microsoft-- é crucial para restaurar a imagem da empresa como a mais importante no mercado mundial de software, acredita o presidente-executivo, Steve Ballmer.
"Poucas coisas me deixam mais animado que a chance de começar as vendas e distribuição", disse Ballmer a um público que lotava o evento de lançamento do Windows 7, em Nova York. "Vocês ficarão incrivelmente impressionados".
Ballmer fez demonstrações, com outros executivos, de uma série de novos dispositivos que operam o Windows 7, desde laptops ultrafinos a computadores touch screen maiores, destacando um novo aplicativo de leitura para o Kindle, desenvolvido pela Amazon.com, e programas de televisão do canal CBS com streaming ao vivo.
As vendas do novo Windows não devem afetar de imediato os números da Microsoft, que deve anunciar lucro trimestral em queda na sexta-feira.
As ações da empresa chegaram a cair 0,5 por cento nesta tarde, mas fecharam a sessão em alta de 0,04 por cento, a 26,59 dólares.
MAIS BARATO QUE O VISTA
A Microsoft irá cobrar 199,99 dólares pela versão Home Premium do Windows 7, ou 119,99 dólares para clientes que desejem atualizar versões anteriores do sistema operacional --bem abaixo dos preços comparáveis no caso do Vista.
Também terá uma série de ofertas em cooperação com o grupo de varejo Best Buy e fabricantes de computadores como a Dell e a Acer.
Nos Estados Unidos, consumidores poderão pela primeira vez adquirir computadores equipados com o software diretamente de uma loja Microsoft, com a inauguração da primeira de uma cadeia de lojas marcada para esta quinta-feira na cidade de Scottsdale, no Arizona.

Autores chineses acusam Google de violar direitos autorais

Autores chineses acusam Google de violar direitos autorais
quinta-feira, 22 de outubro de 2009 14:47

XANGAI (Reuters) - Um grupo que representa escritores da China acusa o Google de violar direitos autorais com a sua biblioteca digital, algo que o serviço de buscas nega, afirmando respeitar os tratados internacionais.
Muitos escritores e editoras já moveram ações contra o Google por digitalizar suas obras e supostamente violar direitos autorais. O Google já digitalizou 10 milhões de livros.
Num caso que tem ampla repercussão na imprensa local, a Sociedade dos Direitos Autorais de Obras Escritas da China acredita que o Google tenha scaneado milhares de livros, de mais de 500 autores chineses, para incluí-los na sua biblioteca digital, sem que obter permissão ou oferecer compensação, segundo Chen Qirong, porta-voz da entidade.
"Seja você uma pequena companhia ou uma grande companhia, é preciso respeitar os direitos dos autores", disse Chen.
O Google alega que recebeu autorização de mais de 50 editoras chinesas para digitalizar mais de 30 mil livros, que podem ser parcialmente acessados pela Internet. "Acreditamos que a busca de livros cumpra a lei internacional de copyright", disse Courtyney Hohne, assessora de imprensa do Google.
A biblioteca digital do Google é elogiada por alguns por facilitar o acesso aos livros, mas recebe críticas por questões de formação de cartéis, direitos autorais e privacidade.
O Google tem enfrentado inúmeros problemas na China, um mercado onde ainda está atrás do gigante local de buscas Baidu. Em junho, uma autoridade chinesa acusou o Google de difundir conteúdo obsceno, e na véspera disso vários serviços do Google, inclusive o mecanismo de buscas e o Gmail, ficaram inacessíveis a muitos usuários do país.
A pirataria de produtos intelectuais é disseminada no país, onde a mídia costuma sofrer censura na divulgação de conteúdos eróticos ou políticos, entre outros.
(Reportagem de Melanie Lee)
quinta-feira, 22 de outubro de 2009 14:47 BRST

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XANGAI (Reuters) - Um grupo que representa escritores da China acusa o Google de violar direitos autorais com a sua biblioteca digital, algo que o serviço de buscas nega, afirmando respeitar os tratados internacionais.
Muitos escritores e editoras já moveram ações contra o Google por digitalizar suas obras e supostamente violar direitos autorais. O Google já digitalizou 10 milhões de livros.
Num caso que tem ampla repercussão na imprensa local, a Sociedade dos Direitos Autorais de Obras Escritas da China acredita que o Google tenha scaneado milhares de livros, de mais de 500 autores chineses, para incluí-los na sua biblioteca digital, sem que obter permissão ou oferecer compensação, segundo Chen Qirong, porta-voz da entidade.
"Seja você uma pequena companhia ou uma grande companhia, é preciso respeitar os direitos dos autores", disse Chen.
O Google alega que recebeu autorização de mais de 50 editoras chinesas para digitalizar mais de 30 mil livros, que podem ser parcialmente acessados pela Internet. "Acreditamos que a busca de livros cumpra a lei internacional de copyright", disse Courtyney Hohne, assessora de imprensa do Google.
A biblioteca digital do Google é elogiada por alguns por facilitar o acesso aos livros, mas recebe críticas por questões de formação de cartéis, direitos autorais e privacidade.
O Google tem enfrentado inúmeros problemas na China, um mercado onde ainda está atrás do gigante local de buscas Baidu. Em junho, uma autoridade chinesa acusou o Google de difundir conteúdo obsceno, e na véspera disso vários serviços do Google, inclusive o mecanismo de buscas e o Gmail, ficaram inacessíveis a muitos usuários do país.
A pirataria de produtos intelectuais é disseminada no país, onde a mídia costuma sofrer censura na divulgação de conteúdos eróticos ou políticos, entre outros.
(Reportagem de Melanie Lee)

Conecte: sites de relacionamento podem se tornar fonte de renda

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Sites de relacionamento atraem clientes e movimentam negócio

http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1056280-7823-SITES+DE+RELACIONAMENTO+ATRAEM+CLIENTES+E+MOVIMENTAM+NEGOCIO,00.html

Crianças têm divulgado informações pessoais na internet

http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1096835-7823-CRIANCAS+TEM+DIVULGADO+INFORMACOES+PESSOAIS+NA+INTERNET,00.html

Site brasileiro é vendido por R$ 700 milhões

http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1133247-7823-SITE+BRASILEIRO+E+VENDIDO+POR+R+MILHOES,00.html

O lixo na web

http://video.globo.com/Videos/Player/Entretenimento/0,,GIM1108960-7822-O+LIXO+NA+WEB,00.html

Mark Zuckerberg, fundador do Facebook

http://video.globo.com/Videos/Player/Entretenimento/0,,GIM1115899-7822-MARK+ZUCKERBERG+FUNDADOR+DO+FACEBOOK,00.html

Ferramentas virtuais ganham cada vez mais a adesão dos jovens

http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1081266-7823-FERRAMENTAS+VIRTUAIS+GANHAM+CADA+VEZ+MAIS+A+ADESAO+DOS+JOVENS,00.html

EUA e Coreia do Sul sofrem ataques cibernéticos

http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1076914-7823-EUA+E+COREIA+DO+SUL+SOFREM+ATAQUES+CIBERNETICOS,00.html

Câmara aprova mudanças nas campanhas eleitorais pela internet

http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1076928-7823-CAMARA+APROVA+MUDANCAS+NAS+CAMPANHAS+ELEITORAIS+PELA+INTERNET,00.html

Facebook atinge a incrível marca de 250 milhões de usuários no mundo

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quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Google faz parceria com gravadoras para busca de músicas--fontes

Google faz parceria com gravadoras para busca de músicas--fontes.
REUTERS/Robert Galbraith

Google faz parceria com gravadoras para busca de músicas--fontes
quarta-feira, 21 de outubro de 2009 15:51


NOVA YORK (Reuters) - O Google está firmando parcerias com as principais gravadoras para lançar uma nova ferramenta para tornar mais fácil aos fãs descobrir, experimentar ou comprar músicas a partir do site de buscas, de acordo com duas pessoas familiarizadas com o plano.
A nova ferramenta funcionará a partir de catálogos das companhias iniciantes iLike e LaLa, que possibilitarão que as músicas estejam disponíveis na página do Google, que oferecerá ainda um botão de compra para reduzir os passos para aquisição de canções digitais.
O novo serviço deve ser lançado na semana que vem pelo iLike e LaLa e todas as grandes gravadoras --incluindo Universal, Sony Music, Warner Music e EMI Music-- estarão envolvidas no lançamento.
O iLike foi comprado recentemente pela rede social MySpace, da News Corp.
(Por Yinka Adegoke)

Buscador Bing, da Microsoft, fecha acordo com Facebook e Twitter

Buscador Bing, da Microsoft, fecha acordo com Facebook e Twitter
quarta-feira, 21 de outubro de 2009 17:15

SAN FRANCISCO (Reuters) - A Microsoft fechou acordos com o Facebook e o Twitter para acessar o conteúdo das redes sociais em tempo real, como forma de impulsionar seu novo site de buscas Bing.
O Bing, que espera superar o atual líder do mercado Google, terá acesso à totalidade de dados públicos do Twitter em tempo real, afirmaram executivos da Microsoft durante evento de Internet em San Fransisco.
Os termos dos acordos --que não têm caráter de exclusividade-- não foram revelados.
(Reportagem de Alexei Oreskovic)

Resultado da Ericsson fica abaixo do esperado e ações caem 7%

Resultado da Ericsson fica abaixo do esperado e ações caem 7%
quinta-feira, 22 de outubro de 2009 07:58

ESTOCOLMO (Reuters) - A crise econômica mundial atingiu os negócios da Ericsson, maior fabricante mundial de equipamentos para redes de telecomunicações, e a companhia anunciou nesta quinta-feira vendas decrescentes e ganhos menores do que o esperado no terceiro trimestre.
As ações da Ericsson caíam mais de 7 por cento na Europa, na esteira dos resultados fracos no período.
A companhia sueca vinha mostrando resistência à crise financeira global, gerenciando os negócios com foco na manutenção de lucros e vendas, mas a pior turbulência econômica em décadas acabou finalmente anulando seus esforços de redução de custos.
As vendas da Ericsson recuaram para 46,4 bilhões de coroas suecas, perdendo todas as estimativas de analistas ouvidos pela Reuters, que esperavam que esse resultado viesse entre 47 bilhões e 56,8 bilhões de coroas.
A Ericsson reportou ganhos operacionais de 5,5 bilhões de coroas suecas (795 milhões de dólares), excluindo encargos com reestruturação e com joint ventures, o equivalente a queda de 3 por cento frente ao registrado um ano antes e abaixo da estimativa média de analistas, que era de 5,8 bilhões de coroas.
(Por Simon Johnson)

Quatro fabricantes de celulares apoiam software de operadoras

Quatro fabricantes de celulares apoiam software de operadoras
quarta-feira, 21 de outubro de 2009 13:40

Por Tarmo Virki
HELSINQUE (Reuters) - Quatro grandes fabricantes de celulares, entre as quais a Research in Motion, que produz o BlackBerry, apoiarão uma tecnologia defendida pelas operadoras de tecnologia móvel que permite que aplicativos funcionem com diferentes sistemas operacionais.
O Joint Innovation Lab (JIL), um projeto conjunto das operadoras, anunciou na quarta-feira que celulares da LG Electronics, RIM, Samsung Electronics e Sharp poderão operar com o seu middleware a partir do começo de 2010.
O middleware permite que aplicativos para celulares como jogos e widgets de notícias funcionem com qualquer sistema operacional. A multiplicidade de sistemas operacionais é um dos principais obstáculos ao desenvolvimento do mercado de software para celulares.
A iniciativa permitirá que os fabricantes de celulares tenham melhor acesso a mais de um bilhão de clientes dos membros da JIL --China Mobile, Softbank, Verizon Wireless e Vodafone--, na África, Ásia, Europa e América do Norte.
O foco no mercado de celulares vem mudando cada vez mais para o software e serviços, depois do grande sucesso que a loja online de aplicativos da Apple conquistou.
O JIL afirmou que a ampla gama de celulares envolvidos permitirá que os programadores criem aplicativos que poderão ser lançados para os clientes de todas as companhias integradas.
"Os clientes se beneficiarão da disponibilidade de ampla gama de aplicativos úteis e inovadores para celulares entre os quais escolher," afirmou o JIL.
O middleware desenvolvido pela organização trabalha com diversos celulares inteligentes, bem como com celulares de baixo e médio preço acionados por diferentes sistemas operacionais.
China Mobile e Vodafone já estão oferecendo serviços construídos com base nesse middleware, enquanto Verizon e Softbank devem fazê-lo no ano que vem.
Os serviços --como o Vodafone 360, que permite que os usuários armazenem seus contatos de redes sociais e conduz sincronização automática com o computador do usuário-- são rivais diretos da App Store, da Apple, e do serviço Ovi, da Nokia.
A China Mobile informou à Reuters no começo deste mês que vê forte atividade entre os criadores de software.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Windows 7 chega às lojas amanhã para apagar fiasco do Vista

Windows 7 inclui uma série de novos papéis de parede; além dos tradicionais, há fundos de tela multicoloridos

Windows 7 chega às lojas amanhã para apagar fiasco do Vista


RAFAEL CAPANEMAda Folha de S.Paulo
Chega amanhã às lojas do mundo inteiro o Windows 7, o novo sistema operacional da Microsoft.
Uma de suas missões é expurgar as nódoas que o antecessor, o malfadado Vista, deixou na reputação da empresa.
Reprodução
Windows 7 inclui uma série de novos papéis de parede; além dos tradicionais, há fundos de tela multicoloridos
As novidades do Windows 7 vão desde os novos recursos de segurança até aquelas aparentemente banais --como os papéis de parede multicoloridos desenhados por vários artistas.
Com a pecha de pesado e problemático, o Vista, lançado em 2006, foi preterido por muitos usuários em favor da versão anterior, o Windows XP, introduzido no distante ano de 2001.
A expectativa da Microsoft é que, com o lançamento do Windows 7, as pessoas finalmente atualizem seus sistemas operacionais -hoje ecoa nos ouvidos da empresa um agradável uníssono da mídia especializada em tecnologia, que, em sua maioria, fez avaliações bastante positivas do novo sistema.
Ainda assim, até o sempre efusivo e autoconfiante executivo-chefe da empresa, Steve Ballmer, está cauteloso. "O feedback dos testes [do Windows 7] foi bom, mas o feedback dos testes do Vista foi bom. Estou otimista, mas é ver para crer", disse à Bloomberg.
O site Technologizer fez uma minuciosa retrospectiva (bit.ly/bomvista, em inglês) de textos publicados à época do lançamento do Vista -a maior parte deles elogiosa ao hoje malvisto sistema.


A Folha de S. Paulo de 21 de outubro de 2009

como criar um Linux 'virtual' para aumentar sua segurança








Saiba como criar um Linux 'virtual' para aumentar sua segurança
Máquinas virtuais criam ambientes seguros ou de testes para programas. Colunista ensina o passo a passo de como instalar Ubuntu no VirtualBox.
Altieres Rohr* Especial para o G1

saiba mais
'Genética' dos vírus indica comportamento das pragas virtuais
Quiz G1: seu computador está seguro?
Golpe no Twitter se aproveita de assuntos populares para disseminar vírus
Pacotão de segurança: truque para sites falsos e vírus em site de torpedos
Confira dicas para usar com segurança sites de computação nas nuvens
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Pacotão de segurança: respostas secretas e desfragmentação no Vista
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Saiba como aumentar a segurança de seus dados em PCs compartilhados
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A coluna Segurança para o PC traz hoje um passo a passo para você instalar o Ubuntu Linux no VirtualBox. Na primeira parte deste texto, a coluna explicou o que eram e para que serviam as máquinas virtuais. Com elas, você pode criar ambientes seguros ou de teste para programas, entre outros. Hoje, você verá como. Se você tem alguma dúvida sobre segurança da informação (antivírus, invasões, cibercrime, roubo de dados, etc), vá até o fim da reportagem e utilize a seção de comentários. A coluna responde perguntas deixadas por leitores todas as quartas-feiras.


Por que o VirtualBox e o Ubuntu?
O VirtualBox pode ser usado em casa sem nenhum custo, ao contrário de outros produtos como VMWare e Microsoft Virtual PC. Embora esse último também seja gratuito, ele não funciona em algumas versões do Windows. Em outras palavras, o VirtualBox é um programa que funcionará de forma idêntica para todos. O Ubuntu, por sua vez, foi escolhido porque o G1 já publicou um guia de instalação deste sistema operacional e porque você não pode, legalmente, utilizar o mesmo serial do Windows no sistema host e na máquina virtual. É necessário adquirir uma licença extra. Mas a escolha do sistema operacional não influenciará muito o guia. A maioria das configurações é idêntica para qualquer sistema. Vale mencionar que não existem pragas digitais em circulação significativa para Linux. É um bom sistema para acessar seu banco, visitar sites suspeitos e outras tarefas que, no Windows, poderiam ser um tanto perigosas. Máquinas virtuais Windows também são úteis, especialmente para você testar um programa sem alterar o seu computador de verdade. Com isso, ele é poupado da rotina “instalação/desinstalação” de programas que, cedo ou tarde, interfere no desempenho do computador.
Primeiros passos

Você receberá avisos de segurança durante a instalação do VirtualBox. Proceda em todos. (Foto: Reprodução )
Faça o download do VirtualBox no site VirtualBox.org e do Ubuntu em Ubuntu.com. Você não precisa gravar a imagem ISO do Ubuntu em um CD-ROM. O VirtualBox permite carregar uma imagem no drive de CD. A instalação do VirtualBox é simples, mas atenção: em um trecho, você poderá perder momentaneamente a conexão com a internet, porque o software altera o funcionamento da rede do Windows.
Criando a máquina virtual

Na primeira vez que rodar o VirtualBox, você pode receber um aviso para se registrar. O registro não é necessário, basta clicar em 'Cancelar'. Uma vez na tela principal do VirtualBox, clique em ‘Novo’. O “Assistente de Criação de Máquina virtual” será iniciado. Na primeira tela após clicar em 'Próximo', você terá que escolher o sistema operacional que será instalado na máquina virtual. Isso ajustará a compatibilidade para que o sistema funcione de maneira adequada – mesmo opções 'erradas' aqui podem gerar uma máquina funcional, mas o melhor é não arriscar. Para esse passo a passo, foi realizada uma instalação do Ubuntu Linux, então ele foi selecionado. Não se esqueça de dar um “nome” para sua máquina virtual.

A quantidade de memória que será usada é uma opção relevante. Além de determinar a velocidade do computador virtual, ela também alterará a velocidade do seu PC de forma significativa.

RAM alocada aqui será RAM indisponível para o computador verdadeiro durante o funcionamento do sistema virtual. Você provavelmente não precisa ir além, ou não muito além, do que o VirtualBox recomendará para você.

Em seguida será preciso escolher entre usar um disco existente ou criar um novo. O disco virtual é apenas um arquivo no seu disco. Se você resolver distribuir essa máquina virtual, você pode copiá-la para outro computador e clicar em “Utilizar disco rígido existente”. Se essa é a primeira máquina virtual que você vai criar do zero, a opção desejada é a “criar novo disco rígido”. Escolhendo criar um disco novo, há duas opções: armazenamento flexível ou fixo. O flexível é interessante porque permite criar um disco de qualquer tamanho, mas que ocupará apenas o tamanho usado. Assim, não há preocupação caso você não tenha espaço em disco durante a criação da máquina virtual. No entanto, o disco fixo é alocado de uma vez só, o que garante que o mesmo não sofra a chamada fragmentação, que pode deixá-lo mais lento, e também para facilitar o gerenciamento de espaço em disco. Depois de selecionar qual o tipo de armazenamento desejado, e o espaço que será alocado, sua máquina virtual estará pronta. O “disco rígido” será apenas um arquivo como qualquer outro.
Instalando o sistema
Para instalar o Ubuntu, é necessário configurar o CD-ROM. Se você já tem um CD-ROM gravado, insira-o no drive de CD do seu computador. Se não tiver, selecione a máquina virtual que você criou e clique no botão “Configurações”. A janela de configurações abrirá. Ali, selecione CD/DVD-ROM. Marque a segunda opção, “Arquivo de imagem ISO” e clique no botão logo ao tela. Na tela que aparece, clique em “Acrescentar”. Selecione o arquivo de imagem e confirme. Depois, ele vai aparecer na lista. Finalmente, clique em “Selecionar”. Você voltará para a tela com o nome do arquivo preenchendo a opção.

Imagens ISO podem ser montadas na máquina virtual. Não é necessário instalar programas de drives virtuais ou gravar o CD. (Foto: Reprodução )
Em seguida, clique no botão “Iniciar”. A máquina virtual vai inicializar.

Máquina virtual inicia como uma janela no PC. (Foto: Reprodução )
Você então poderá operar sua máquina virtual. Ao clicar na janela da máquina virtual, o mouse e o teclado vão funcionar apenas dentro da máquina virtual. Para voltar ao sistema principal, pressione o a tecla CTRL direita. Para voltar à máquina virtual, basta clicar na janela novamente.
Você pode 'desmontar' (isto é, retirar) o CD da máquina virtual por este menu. No entanto, terá de voltar ao menu de configurações para fazer isso definitivamente. (Foto: Reprodução )
Instale o Ubuntu conforme já explicado pelo G1 nesta coluna. Depois, não se esqueça de 'desmontar' o drive de CD, para que o PC possa ser inicializado com o sistema instalado. A maioria dos sistemas operacionais “simplesmente funciona” nas máquinas virtuais. Mesmo que seu computador não tenha suporte a Linux, os passos descritos nesta coluna podem ser seguidos sem problema algum, desde que você tenha memória RAM suficiente. Mas as máquinas virtuais também possuem recursos especiais para seu uso, ou ainda outros que são apenas possíveis em máquinas virtuais: Hardware configurável – Você pode adicionar quantos CD-ROMs e discos rígidos quiser, sejam estes discos partições do seu PC ou simplesmente arquivos. O VirtualBox também permite que você “instale” até quatro placas de rede virtuais. Note que o funcionamento de dispositivos USB depende da criação de filtros, também no painel de configurações, para que o VirtualBox saiba quais dispositivos ele deve 'transportar' para a máquina virtual e quais serão acessados pelo sistema principal. Software integrador – Especialmente no Windows, é um programa que integra o sistema principal ao virtual, especialmente o mouse. Não é indispensável, mas poderá melhorar a qualidade da imagem da tela e permitir o uso de pastas compartilhadas. Pastas compartilhadas – Se você quer compartilhar arquivos entre o sistema operacional virtual e o principal, terá de criar pastas compartilhadas. Esse recurso está disponível na tela de configurações. Snapshots – “Fotografias” do computador, já mencionadas na coluna anterior. Com elas você pode 'gravar' o estado do computador virtual e retornar a ele com pouquíssimos cliques. Basta verificar as opções na aba 'Snapshot'.

E acaba aqui a coluna Segurança para o PC de hoje. Na quarta-feira (19), volto com o pacotão de respostas de segurança, então deixe sua dúvida ou sugestão de pauta na área de comentários, abaixo. Até lá!

* Altieres Rohr é especialista em segurança de computadores e, nesta coluna, vai responder dúvidas, explicar conceitos e dar dicas e esclarecimentos sobre antivírus, firewalls, crimes virtuais, proteção de dados e outros. Ele criou e edita o Linha Defensiva, site e fórum de segurança que oferece um serviço gratuito de remoção de pragas digitais, entre outras atividades. Na coluna “Segurança para o PC”, o especialista também vai tirar dúvidas deixadas pelos leitores na seção de comentários. Acompanhe também o Twitter da coluna, na página http://twitter.com/g1seguranca.

Globo.com

Como funcionam os programas antivírus



Algumas empresas não facilitam nada o envio de arquivos suspeitos, exigindo o preenchimento de extensos formulários, mas é o correto a se fazer. (Foto: Reprodução )

Saiba como funcionam os programas antivírus
Colunista comenta respostas de quiz sobre programas de proteção. Confira explicações detalhadas para cada uma das respostas.
Altieres Rohr* Especial para o G1


A coluna Segurança para o PC trouxe na semana passada um quiz sobre antivírus. Foram perguntas técnicas, mas relevantes. Certamente, quem sabe respondê-las faz um uso melhor da ferramenta que tem em mãos e, com isso, pode manter seu PC livre de problemas mais facilmente. Hoje a coluna traz uma explicação para cada uma das respostas, caso você tenha ficado em dúvida ou errado alguma questão. Se você ainda não fez o quiz, teste aqui seus conhecimentos sobre antivírus antes de verificar as respostas comentadas. Se você tem alguma dúvida sobre segurança da informação (antivírus, invasões, cibercrime, roubo de dados, etc), vá até o fim da reportagem e utilize a seção de comentários. A coluna responde perguntas deixadas por leitores todas as quartas-feiras.
Foto: Divulgação
O antivírus é responsável por detectar qualquer programa malicioso ou indesejado. Ferramentas antispywares dedicadas não são mais sempre necessárias. (Foto: Divulgação )

Uma “assinatura” é:
Uma informação usada para detectar pragas. Assim como a assinatura do nome identifica a identidade da pessoa, a assinatura de um vírus é o que o antivírus usa para identificar que uma praga digital está presente em um arquivo. A assinatura é geralmente um trecho único do código do vírus. Procurando por esse trecho, o antivírus pode detectar o vírus sem precisar analisar o arquivo inteiro. O que é a quarentena? É o local onde o antivírus armazena arquivos identificados como vírus. As assinaturas nem sempre são 100% confiáveis e podem detectar vírus em arquivos inofensivos. Ao deixar os arquivos suspeitos em um local isolado e seguro, o antivírus permite que os mesmos sejam recuperados mais tarde, se isso for necessário, e impede que as pragas realizem qualquer atividade maliciosa. Idealmente, os arquivos na quarentena são criptografados ou alterados de alguma forma para que outros antivírus não os identifiquem como vírus. Isso nem sempre acontece, e a quarentena acaba gerando conflitos caso dois softwares antivírus estejam em um mesmo PC – o que não é recomendado. Às vezes, antivírus cometem o erro de detectar infecção em programas legítimos, sem vírus. A isso se dá o nome de... Falso positivo. Quando um antivírus examina um arquivo, ele responde uma pergunta implícita – “esse arquivo é um vírus?” A resposta pode ser positiva (“sim, é”) ou negativa (“não, não é”). Quando um antivírus dá uma resposta positiva incorretamente, diz-se que ocorreu um “falso positivo”. Quando o antivírus deixa escapar um vírus, o termo é “falso negativo”. O correto a se fazer com um vírus que o antivírus não detecta é... Enviar o arquivo para a empresa antivírus. Se você sabe que o arquivo é um vírus e o antivírus não o está detectando, enviá-lo para análise é a atitude mais correta a se tomar. Muitos programas possuem opções em seus menus para realizar esse procedimento. Em outros casos, os sites das empresas disponibilizam um e-mail. Enviar os arquivos ao VirusTotal também funciona, porque ele redistribui a amostra para mais de 40 empresas antivírus.

Heurística é...
Um conjunto de técnicas para identificar vírus desconhecidos. Muitos programas inclusive possuem nomes de vírus específicos para o que é detectado pela heurística. Um usuário que conhece bem o seu antivírus pode saber quando a heurística está agindo para enviar os arquivos suspeitos à companhia antivírus. O Norton AntiVirus, por exemplo, chama de “Bloodhound” o que é detectado com essa tecnologia; o NOD32, “NewHeur”. Uma detecção heurística, por ser genérica, também tem mais chance de ser um falso positivo. Não é um uso válido da quarentena... Isolar arquivos importantes contra infecção. A quarentena apenas serve para isolar as pragas digitais e não tem a finalidade de proteger arquivos legítimos contra infecção.

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Em antivírus, chama-se HIPS (Host Intrusion Prevention System) a tecnologia que... Analisa o comportamento dos programas em execução. É às vezes também chamada de “behavior blocking”. Usando essa tecnologia, os antivírus verificam se um programa realiza atividades suspeitas, como por exemplo envio de e-mails em massa, download de muitos arquivos, entre outros comportamentos que indicam a possibilidade de ser uma praga digital. É diferente da heurística porque só funciona com programas em execução, enquanto a heurística analise o próprio arquivo. Atualmente, não se considera tarefa do antivírus a detecção de... Nada. O antivírus tem o dever de detectar qualquer programa malicioso ou mesmo apenas indesejado. Até alguns anos atrás, os usuários precisavam instalar softwares separados para cada função. Ao antivírus era reservada a função de detectar apenas pragas digitais; antispywares e antitrojans se encarregavam de remover ou detectar softwares suspeitos ou de comportamento duvidoso. Hoje, tudo isso foi integrado ao antivírus. Aplicativos anti-spywares dedicados estão sumindo por não serem mais necessários. Seu computador está infectado. O antivírus remove algumas pragas, mas não resolve o problema. Você instala outro programa, ou usa um antivírus on-line. Ele detecta mais pragas e o problema é resolvido. É correto afirmar... Nada pode ser afirmado. Nenhum antivírus detecta 100% das pragas. No momento que um computador está infectado, é evidente que o antivírus falhou. No entanto, quantas outras pragas digitais foram detectadas, barradas ou eliminadas pelo antivírus que estava no computador até então? É muito comum esse cenário: o computador é infectado, o usuário instala outro programa, ele remove as pragas e conclui-se que o segundo software era melhor que o primeiro. É uma conclusão equivocada, no entanto, e é importante evitá-la. O nome “W32.Beagle@mm” indica que a praga se espalha principalmente por... E-mail (“@mm”). A coluna "Segurança para o PC" já explicou como ler o nome de pragas digitais. “@mm” é um sufixo que significa “mass-mailer”, ou seja, um vírus que envia e-mail de forma massiva. É verdade que esse vírus se espalha pela rede, já que o e-mail é um serviço da rede, mas o “W32” é de “Win32” e nada tem a ver com o termo “worm”. A coluna Segurança para o PC de hoje fica por aqui. Volto na quarta-feira (21) com as respostas às dúvidas deixadas pelos leitores. Se você tem alguma dúvida, crítica, elogio ou sugestão de pauta, use a área de comentários logo abaixo. Até a próxima!


Globo.com

Yahoo triplica lucro trimestral e supera expectativas

Yahoo triplica lucro trimestral e supera expectativas
terça-feira, 20 de outubro de 2009 19:11

SAN FRANCISCO (Reuters) - O lucro trimestral do Yahoo mais que triplicou em comparação com o terceiro trimestre de 2008, superando as estimativas de Wall Street.
O Yahoo informou nesta terça-feira uma receita de 1,575 bilhão de dólares para os três meses encerrados em 30 de setembro, ante uma receita de 1,78 bilhão de dólares um ano antes e de 1,57 bilhão de dólares no segundo semestre de 2009.
Excluindo custos de aquisição de tráfego na Internet, que o Yahoo divide com parceiros, a receita líquida da empresa ficou em 1,13 bilhão de dólares, ante uma média de 1,12 bilhão de dólares prevista por analistas, segundo o serviço Thomson Reuters I/B/E/S.
O Yahoo informou ainda que o lucro líquido no trimestre foi de 187,8 milhões de dólares, ou 0,13 dólar por ação, o que representa um aumento em relação aos 54,3 milhões de dólares, ou 0,04 dólar por ação, um ano atrás. Analistas esperavam um lucro de 0,07 dólar por ação.
A empresa de Internet afirmou que a receita para o quarto trimestre deve ficar entre 1,6 bilhão e 1,7 bilhão de dólares. O Yahoo não informou a expectativa de custos de aquisição de tráfego para o próximo trimestre. Wall Street espera uma receita de 1,22 bilhão de dólares para o quarto trimestre, excluindo despesas com tráfego.
As ações do Yahoo, segundo site mais visitado nos Estados Unidos e um dos maiores vendedores de anúncios online, avançavam 3 por cento no pregão after-market.
As ações da empresa subiram cerca de 20 por cento desde o início de agosto, recuperando as perdas sofridas após o anúncio de um acordo de buscas de 10 anos com a Microsoft.
(Reportagem de Alexei Oreskovic)

Costa defende parceria público-privada na banda larga

Costa defende parceria público-privada na banda larga
terça-feira, 20 de outubro de 2009 16:07

Por Raymond Colitt
BRASÍLIA (Reuters) - O Brasil lançará no final de novembro um plano nacional de banda larga com necessidade de investimentos de 10 bilhões de reais, disse o ministro das Comunicações, Hélio Costa, que defende parceria público-privada (PPP) para levar o projeto adiante.
Em entrevista à Reuters nesta terça-feira, Costa disse ainda que o governo "neste momento não tem uma empresa capaz de tocar um empreendimento desta magnitude", ao ser questionado sobre a possível reativação da Telebrás para liderar a universalização da Internet rápida no país.
Para o ministro, o plano deve incluir incentivos fiscais, crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES) e uso de infraestrutura de transmissão de dados do governo que está subaproveitada, entre outras coisas.
O governo de São Paulo lançou na última semana um programa de banda larga popular com preço de 29,90 reais por mês. Para Costa, esse valor pode ser bom para o Estado, mas é alto se consideradas regiões mais pobres do país, como o Norte.
"De repente se pode fazer banda larga por 9,90 reais", disse o ministro, destacando que o objetivo é que todo o Brasil tenha acesso veloz à Web num prazo de até cinco anos.
"É um projeto do próprio presidente (Luiz Inácio Lula da Silva), de querer na última etapa do seu governo estabelecer no mínimo o começo, a implementação da primeira fase de um plano nacional de banda larga", afirmou Costa.
Na semana passada, operadoras de telecomunicações privadas manifestaram o desejo de participar do plano de universalização da banda larga, durante a feira do setor Futurecom, em São Paulo.
O conselheiro da Oi Otávio Marques de Azevedo, que preside a holding Andrade Gutierrez, criticou fortemente a ideia de ressuscitar a Telebrás, aventada por alguns técnicos do governo.
Outra demanda do setor é a retomada dos leilões de frequências para garantir que o aumento da oferta de serviços seja suportado.
Costa disse que o governo está trabalhando para realizar licitações no primeiro trimestre de 2010 e afirmou que questões técnicas impedem a oferta de frequências "na pressa com que querem as empresas".
O governo pretende oferecer frequência usada para banda larga com tecnologia WiMAX e a de 450 MHz que deseja usar para telefonia móvel em áreas rurais, segundo Costa.
O governo está tentando solucionar problemas causados pela interferência entre o WiMAX na frequência 3,5 GHz e a televisão banda C, com 20 milhões de antenas no país.
"Até o final do ano nós resolvemos essa questão do 3,5 GHz com WiMAX, senão vai ser o caos."
GVT
Uma possível aquisição da GVT ampliaria a competição e não levantaria preocupações antitruste, disse Costa. "Vai incentivar a concorrência... Não vejo essa questão de concentração."
O grupo francês Vivendi e a espanhola Telefónica, esta por meio da unidade brasileira Telesp, realizaram ofertas de aquisição da GVT.

Vivendi não tem pressa em selar acordo com GVT

Vivendi não tem pressa em selar acordo com GVT, diz fonte
terça-feira, 20 de outubro de 2009 17:19

Por Guillermo Parra-Bernal
SÃO PAULO (Reuters) - O grupo francês de mídia Vivendi está avaliando as opções para uma possível aquisição da empresa brasileira GVT e não tem pressa em comprar a companhia, disse uma fonte à Reuters nesta terça-feira.
Neste mês, a espanhola Telefónica lançou uma oferta não-solicitada para comprar a GVT por 3,7 bilhões de dólares, superando a proposta da Vivendi feita em setembro, que avaliou a empresa-alvo em cerca de 3 bilhões de dólares.
A Vivendi encara a GVT como perfeita para sua estratégia de capturar clientes de mais valor no Brasil, o maior mercado de telecomunicações da América Latina.
O grupo francês já concluiu a "due diligence", ou avaliação de ativos, para uma transação e o Conselho autorizou a diretoria a fazer uma oferta formal pela GVT.
Neste momento, uma contraproposta em relação ao que foi apresentado pela Telefónica permanece uma opção, disse a fonte, que falou sob condição de anonimato.
A Vivendi tem um histórico de não se envolver em guerras de preços por aquisições, lembrou a fonte.
Se a Vivendi quiser superar a proposta da Telefónica pela GVT terá que oferecer no mínimo 50,40 reais por ação da empresa, 5 por cento a mais do que os 48 reais apresentados pela unidade brasileira do grupo espanhol e 20 por cento acima do valor original proposto pela Vivendi, de 42 reais.
A fonte não elaborou sobre as possíveis opções do grupo francês.
A ofensiva da Vivendi no Brasil segue orientação do presidente-executivo do grupo, Jean-Bernard Levy, de se expandir em mercados emergentes de rápido crescimento.
A Vivendi controla operadoras de telefonia móvel na França e no Marrocos e a maior gravadora do mundo.
A diretoria da Vivendi tem dito que a compra de ativos não colocará em risco o rating grau de investimento da companhia e sua política de dividendos.
A fonte disse que a eventual compra da GVT pela Vivendi não enfrentaria problemas antitruste.
O ministro das Comunicações, Hélio Costa, disse à Reuters nesta terça-feira que não vê obstáculos no âmbito competitivo e saudou as ofertas de compra da GVT.
A Telefónica já tem forte presença no Brasil por meio da Telesp, operadora de telefonia fixa em São Paulo. O grupo espanhol divide ainda o controle da operadora móvel Vivo com a Portugal Telecom.

iTunes, da Apple, deve chegar a mais mercados europeus em 2010

iTunes, da Apple, deve chegar a mais mercados europeus em 2010
terça-feira, 20 de outubro de 2009 17:05

Por Foo Yun Chee
BRUXELAS (Reuters) - Mais consumidores europeus poderão baixar músicas da loja online da Apple, o iTunes, a partir do ano que vem, após a empresa ter chegado a um acordo com outros grupos sobre as regras para a distribuição de música na Internet, informou a Comissão Europeia.
As atuais práticas de licenciamento de músicas e a estrutura das regras de direitos autorais na Europa podem, no entanto, dificultar a escolha dos consumidores.
A Apple, que atualmente não permite que seus usuários europeus façam compras no iTunes de fora de seu país de residência, controla pouco mais que a metade das vendas de músicas digitais por meio do iTunes.
A Apple, a Amazon.com e a gravadora EMI estavam entre as signatárias do acordo que estabelece princípios gerais para a distribuição online de música no futuro, afirmou a Comissão Europeia.
"A Apple já demonstrou que estava otimista sobre a abertura maior do iTunes para consumidores europeus em mais países europeus no próximo ano", disse o porta-voz da Comissão, Jonathan Todd, em coletvia nesta terça-feira.
"É um passo concreto em direção a uma melhor oferta de músicas na Internet para consumidores e também irá beneficiar a indústria musical ao assegurar melhores condições no mercado", disse.
A gravadora Universal Music Group, da Vivendi, a fabricante de celulares Nokia e os grupos de arrecadação de royalties SACEM, PRS for Music e STIM, além da associação de consumidores BEUC, também assinaram o documento.

Facebook e Twitter apoiam regras para Web nos EUA

Facebook e Twitter apoiam regras para Web nos EUA
terça-feira, 20 de outubro de 2009 13:01

Por John Poirier
WASHINGTON (Reuters) - Os populares sites Craigslist, Twitter e Facebook expressaram apoio a uma estrutura aberta para a Internet que será revelada por autoridades regulatórias dos Estados Unidos nesta semana.
São parte de um grupo de duas dúzias de empresas de tecnologia, entre as quais Google e Amazon.com, que escreveu uma carta ao presidente da Comissão Federal de Comunicações dos EUA (FCC, na sigla em inglês) em apoio a uma proposta da organização que restringirá o direito das operadoras de redes a favorecer certas formas de conteúdo, tanto em plataformas online quanto abertas.
O conselho da FCC, composto por três democratas e dois republicanos, deve votar na quinta-feira sobre a apresentação de propostas formais quanto à chamada "neutralidade da rede".
Os advogados da neutralidade da rede alegam que os provedores de acesso à Internet precisam ser impedidos de bloquear ou desacelerar tráfego com base em critérios relacionados a conteúdo, porque algumas formas de conteúdo geram mais receita que outras.
Mas os provedores afirmam que o crescente volume de serviços que ocupam muita banda, como os arquivos de vídeo, requerem medidas ativas para a administração de suas redes.
"Pela maior parte da história da Internet, as regras da FCC vêm garantindo que os consumidores possam escolher o conteúdo e serviços que desejam em suas conexões de Internet", afirmaram os sites.
"Uma Internet aberta alimenta um mercado competitivo e eficiente, no qual os consumidores tomam as decisões finais sobre que produtos obtêm sucesso e que produtos fracassam," acrescentaram.
Uma decisão final quanto à neutralidade da rede não deve surgir antes do segundo trimestre do ano que vem, depois de um período prolongado para comentários públicos.
LinkedIn, EchoStar, Skype (controlada pelo eBay e TiVo também são signatários da carta.
Diversos legisladores democratas e republicanos, entre os quais o grupo de lideranças negras do Congresso, instaram Julius Genachowski, o presidente da FCC, a agir com cautela.
(Reportagem de John Poirier)

Apple revela novos modelos de Mac para festas de fim de ano

Apple revela novos modelos de Mac para festas de fim de ano
terça-feira, 20 de outubro de 2009 16:20

SAN FRANCISCO (Reuters) - A Apple apresentou nesta terça-feira os novos modelos atualizados dos computadores Mac, de olho na importante temporada de vendas das festas de fim de ano.
A empresa atualizou sua linha de desktops iMac, com design todo em vidro e alumínio. Já o preço continua o mesmo, aos 1.199 dólares.
O novo laptop MacBook é mais leve, pesando cerca de 2,14 quilos. O preço inicial do MacBook continua sendo de 999 dólares.
Já o Mac mini, computador mais barato da Apple, aos 599 dólares, também ganhou mais velocidade, memória e espaço no disco rígido.
"Isso conclui nossa linha de produtos para a temporada de festas", disse o presidente-operacional da empresa, Tim Cook. "Me sinto muito bem com a nossa posição para a temporada".
Os negócios da Apple têm aumentado, apesar da queda nos gastos do consumidor causada pela recessão.
Na segunda-feira, a Apple informou seus resultados trimestrais, com uma receita que superou expectativas em Wall Street. As vendas de unidades de mac cresceram 17 por cento no último trimestre.
(Reportagem de Gabriel Madway)

Grupo de publicidade recebe bem parceria entre Microsoft e Yahoo

Grupo de publicidade recebe bem parceria entre Microsoft e Yahoo
terça-feira, 20 de outubro de 2009 10:27

WASHINGTON, 20 de outubro (Reuters) - Uma grande organização publicitária escreveu uma carta ao Departamento da Justiça dos Estados Unidos, na segunda-feira, em apoio ao plano da Microsoft e do Yahoo para trabalharem juntos de forma a desafiar o serviço de buscas dominante, Google.
A American Association of Advertising Agencies, em carta datada da segunda-feira e postada em seu site, afirma estar satisfeita com os planos para um acordo de 10 anos, sob o qual o novo serviço de buscas Bing, da Microsoft, acionaria as buscas nos sites do Yahoo. Em troca, a Microsoft pagará ao Yahoo 88 por cento da receita publicitária gerada por anúncios vinculados a buscas nesses sites.
O objetivo do plano é desafiar o Google, que controla cerca de 77 por cento do mercado mundial de buscas na Internet, de acordo com dados da comScore, uma empresa de medição de audiência, para julho. O Yahoo ocupa distante o segundo posto, com oito por cento, e a Microsoft vem em quarto lugar, com três por cento, atrás do serviço de buscas chinês Baidu.
(Reportagem by Diane Bartz)

Leitor eletrônico da Barnes & Noble vem em cores e custa US$ 259

Leitor eletrônico da Barnes & Noble vem em cores e custa US$ 259
terça-feira, 20 de outubro de 2009 10:45

SAN FRANCISCO (Reuters) - O novo leitor eletrônico da Barnes & Noble, que deve ser lançado na terça-feira, oferece uma tela colorida e de toque, e o mesmo preço do Amazon.com Kindle, reportou o Wall Street Journal na segunda-feira.
O aparelho, que segundo o jornal tem o nome "Nook," vai concorrer com o Kindle e com o Sony Reader, entre outros leitores eletrônicos que permitem que os usuários leiam conteúdo digital em um dispositivo portátil.
O jornal informou que os detalhes vieram de um anúncio de mídia impressa que será veiculado na edição de 25 de outubro do New York Times.
A Barnes & Noble e o New York Times não responderam imediatamente a pedidos de comentários.
Diversos concorrentes estão tentando conquistar mercado à Amazon, que é vista como dominante nesse setor ainda pequeno mas de rápido crescimento.
Os últimos 30 dias foram caracterizados por um surto de atividade da parte de lojas de livros, fabricantes de eletrônicos, editoras e operadoras de telefonia sem fio esperam estabelecer presença no mercado antes da importante temporada de festas.
Em julho, a Barnes & Noble, maior cadeia de livrarias físicas dos Estados Unidos, lançou o que define como maior livraria online do mundo, com mais de 700 mil títulos, que podem ser lidos em aparelhos como o iPhone, da Apple.
Os analistas dizem que a vantagem da Barnes & Noble pode estar em suas lojas físicas, nas quais os consumidores poderão testar o aparelho, bem como em seu forte relacionamento com as editoras -uma vantagem de que a Amazon também desfruta.
Com preço de 259 dólares, o mesmo do Kindle depois de uma recente redução, a Barnes & Nobles tem o potencial de roubar usuários ao Kindle, que segundos os críticos apresenta design e funcionalidade insatisfatórios.
Uma tela colorida e de toque seria considerada vantagem por alguns usuários, acostumados a uma melhor funcionalidade por aparelhos como o iPhone e o iPod, da Apple.
Os rumores sobre leitores eletrônicos estão em ascensão há um mês, com o lançamento do Kindle International pela Amazon, a revelação de planos do Google para uma loja online de livros eletrônicos e a visita de Rupert Murdoch, da News Corp., ao Japão e Coreia do Sul para avaliar tecnologia para leitores eletrônicos.
(Por Alexandria Sage)

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Itália prepara plano de universalização da banda larga

Itália prepara plano de universalização da banda larga
segunda-feira, 19 de outubro de 2009 08:55

ROMA (Reuters) - O governo da Itália preparou um plano para garantir a todos no país acesso em banda larga à Internet a partir do ano que vem, o que exigiria um investimento de cerca de 800 milhões de euros, afirmou o ministro italiano de Administração Pública, Renato Brunetta, no domingo.
O investimento para garantir que todos os usuários possam acessar à Internet com uma velocidade de transmissão de dados de 2 megabytes por segundo virá de fontes públicas e privadas, incluindo operadoras de telecomunicações, disse Brunetta a uma rádio local.
"Eu espero ter 2 MB de banda larga para todos a partir de 2010", afirmou ele, citando a necessidade de uma rede de Internet eficiente para acabar com a burocracia.
"O plano está pronto... É um problema de investimentos, mas agora apenas um impulso final é necessário."
Brunetta disse que espera conseguir autorização de autoridades relevantes até novembro para levar o plano adiante.
O órgão regulador da Itália de telecomunicações propôs em julho a criação de uma parceria público-privada para a implementação de uma rede de banda larga de alta velocidade, com financiamentos de companhias e do Estado.
Quaisquer planos para uma rede nacional devem custar bilhões de euros. Um projeto de banda larga teria implicações maiores para operadoras de telecomunicações, como a Telecom Italia.
(Reportagem de Emilio Parodi)

Google lança campanha global para atrair clientes corporativos

Google lança campanha global para atrair clientes corporativos
segunda-feira, 19 de outubro de 2009 11:28

Por Alexei Oreskovic
SAN FRANCISCO (Reuters) - O Google informou que mais de 2 milhões de negócios agora utilizam seu software office online, e o líder no segmento de buscas na Internet lança nesta segunda-feira uma campanha publicitária global para afastar os clientes dos produtos da Microsoft e da IBM.
A campanha, que começa nesta segunda-feira em países como França, Japão e Grã-Bretanha, representa uma rara incursão do Google no mercado de publicidade e ressalta a crescente competitividade para fornecer email e outros softwares para empresas.
Embora a Microsoft e a IBM dominem o mercado de email corporativo, o Google está tentando convencer os empreendimentos a mudar para os chamados serviços de computação em nuvem, no qual o software é acessado por meio da Internet e mantido na central de dados do Google em vez dos computadores da companhia.
Serviços de computação em nuvem possibilitam economias com custo e manutenção em comparação aos softwares tradicionais, embora recentes interrupções de alto perfil --incluindo uma pane no Gmail na semana passada-- levantaram dúvidas sobre a confiabilidade do software online para usuários corporativos.
O analista da empresa de pesquisa Gartner Tom Austin afirmou que a maioria dos empreendimentos eventualmente mudarão para email com base na computação em nuvem, mas que o processo pode levar anos.
Ele observou que a IBM e a Microsoft introduziram produtos de computação em nuvem recentemente, e que a Cisco Systems parece estar se preparando para oferecer seu próprio software do tipo.
Na quinta-feira, o presidente-executivo do Google, Eric Schmidt, afirmou a investidores durante a coletiva sobre o resultado trimestral da companhia que pretende aumentar os investimentos em novas iniciativas de negócios.
A campanha de marketing do Google, que circulou pela primeira vez nos Estados Unidos em agosto, envolve anúncios em publicações como New York Times, Forbes e The Economist, bem como cartazes em aeroportos e estações de trem em várias cidades.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Vivendi e GE negociam adicional de US$500 mi por NBC Universal

Vivendi e GE negociam adicional de US$500 mi por NBC Universal
segunda-feira, 19 de outubro de 2009 07:52

NOVA YORK (Reuters) - A General Electric e a Vivendi estão negociando um pagamento à parte de cerca de 500 milhões de dólares que o grupo francês deveria receber por sua fatia na NBC Universal, segundo reportagem de domingo do The Wall Street Journal.
Aumentaram nas últimas semanas especulações de que a Vivendi venderá os 20 por cento que detém na NBC Universal.
A General Electric, dona de 80 por cento da NBC Universal, está em conversas para venda de 51 por cento da unidade para a Comcast, um acordo que exigiria que a Vivendi se desfizesse de sua posição na NBC Universal, segundo disseram fontes à Reuters.
A participação da Vivendi na NBC Universal é estimada em 6 bilhões de dólares, com base em um valor de mercado de 30 bilhões de dólares para toda a empresa que é alvo das transações, de acordo com as fontes.
A Vivendi está pedindo um preço maior que o cobrado anteriormente, disse uma fonte familiar às negociações ao jornal, acrescentando que o euro forte é uma das razões para a diferença solicitada.
A Vivendi está em outro processo de fusão e aquisição em aberto.
O grupo francês ofereceu em setembro 42 reais por ação da brasileira GVT, mas o grupo espanhol Telefónica, por meio de sua unidade Telesp no Brasil, contra-atacou e fez proposta de 48 reais por ação da GVT.
O Conselho da Vivendi se reuniu na semana passada e havia expectativa de que fossem tomadas decisões acerca da fatia da empresa na NBC Universal e da oferta de compra da GVT. Mas a empresa não se pronunciou sobre os dois assuntos até o momento.
No Brasil, as ações da GVT encerraram a última sexta-feira a 49,50 reais na Bovespa, acima, portanto, do preço oferecido pela subsidiária brasileira da Telefónica e embutindo expectativas do mercado de que a Vivendi poderá melhorar sua proposta pela companhia brasileira.
(Reportagem de Anupreeta Das)

Editoras podem evitar erros de gravadoras no mundo digital

Editoras podem evitar erros de gravadoras no mundo digital
sexta-feira, 16 de outubro de 2009 18:01
Por Georgina Prodhan
FRANKFURT (Reuters) - As editoras estão mais bem preparadas para a revolução digital que o mercado de música estava há uma década, e estão usando bem suas opções para vender e melhorar seus produtos, coisa que as gravadoras não souberam fazer.
O mercado editorial está prestes a ver uma disparada na demanda por livros digitais, impulsionada por aparelhos como o Kindle, da Amazon.com, e distribuição online do Google --e teme seguir o mesmo caminho que a indústria musical, há anos em queda.
Mas as formas diferentes de apreciar música e livros, assim como os diferentes estágios em que as duas indústrias se encontram no momento, significa que tentar desenhar uma analogia entre os dois segmentos não é necessariamente muito útil.
Durante a Feira de Livros de Frankfurt, nesta semana, representantes de ambas as indústrias se repreenderam por não terem agido mais rápido e terem sido mais resolutas na defesa de seus direitos autorais e em explorar as novas oportunidades que a Internet oferecia.
"Temos que agir imediatamente. Não podemos ficar observando, analisando, observando de novo, disse o presidente da associação do mercado editorial da Alemanha, Alexander Skipis, no painel de discussão "Aprendendo com a Indústria Musical".
O mercado editorial teme que a pirataria digital se alastre, algo que alguns apontam como causa da crise das gravadoras, já que a maioria dos consumidores hoje encaram conteúdo na Internet como o equivalente a conteúdo gratuito.
Mas, em comparação, as editoras estão bem à frente de onde estavam as gravadoras quando o site de compartilhamento de músicas Napster entrou em cena, 10 anos atrás, abrindo o caminho para uma série de sites de download ilegal de MP3 que viriam.
O iTunes, loja online de música da Apple --que é até hoje a forma de compra legal de músicas mais usada no mundo-- só viria a existir dali a dois anos, mas a distribuição de música pela Internet já tomava o mercado.
Por outro lado, lojas para a compra legal de livros digitais se firmam rapidamente, com a expectativa de que 3 milhões de "e-readers", como são conhecidos os dispositivos digitais para leitura-- serão vendidos este ano nos Estados Unidos.
Na quinta-feira, o Google anunciou sua entrada no mercado, abrindo uma loja online para livros digitais, que pode ser acessada de qualquer dispositivo que conte com um navegador de Internet.
A receita da indústria musical está em queda na Europa desde 2001, e não há expectativa de volta ao crescimento até 2011. Segundo a Forrester, o compartilhamento de arquivos é quatro vezes mais comum que downloads pagos entres adolescentes europeus de 16 a 19 anos.

ANÁLISE-Windows 7 pirata já circula na China antes de lançamento

ANÁLISE-Windows 7 pirata já circula na China antes de lançamento
sexta-feira, 16 de outubro de 2009 13:35

Por Kelvin Soh e Melanie Lee
TAIPEI/XANGAI (Reuters) - Em lojas no movimentado mercado Xinyang, em Xangai, iPhones da Apple e alto-falantes Bose falsos circulam junto com cópias piratas do novo sistema operacional Windows 7, da Microsoft, uma semana antes do seu lançamento oficial.
"Qual versão você quer? Básica? Normal? Inglês ou chinês?", anuncia um lojista, apontando orgulhosamente sua ampla oferta de discos embalados em caixas brancas sem nome.
A Microsoft pode estar atraindo o mundo, conforme se prepara para lançar a mais recente versão do sistema operacional Windows, mas os chineses têm conseguido comprar cópias piratas neste mês por apenas 20 iuans (2,93 dólares) cada, uma parcela mínima do preço oficial de até 320 dólares.
O "lançamento antecipado" do Windows 7 na China ressalta o desafio que grandes fabricantes de software enfrentam tentando ganhar dinheiro na China, segundo maior mercado de computadores do mundo.
A empresa de pesquisa IDC estima que quase 80 por cento dos softwares vendidos na China no ano passado eram piratas. Embora o número esteja caindo, ainda representa o dobro da média global e fica quase quatro vezes acima de mercados desenvolvidos, como Estados Unidos e Japão.
"A grande questão que está conduzindo a pirataria na China hoje é o preço", afirmou o analista Matthew Cheung, do Gartner, outra empresa de pesquisa.
Em resposta a tais pressões, a Microsoft reduziu o preço do pacote de aplicativos Office 2007 Home and Student Edition para 199 iuans no ano passado, ante 699 iuans. A fabricante venderá a versão mais simples do Windows 7 Home Basic por 399 iuans, preço modesto para os padrões ocidentais, mas ainda muito superior às cópias piratas.
A violação dos direitos de propriedade intelectual tem sido um problema contínuo nas relações da China com seus principais parceiros comerciais.
A Business Software Alliance, uma associação comercial criada pela indústria de softwares, afirma que o setor perdeu mais de 6,6 bilhões de dólares para pirataria no ano passado na China, atrás apenas dos Estados Unidos.
A maioria dos especialistas concordam que a pirataria na China é um problema de longo prazo, mas muitos acrescentam que as condições devem melhorar, conforme as fabricantes de software reduzem preços, usuários se tornam mais educados e o padrão de vida sobe.
O Gartner estima que as taxas de pirataria na China cairão para 50 por cento até 2012, quase em linha com mercados aisiáticos desenvolvidos como Hong Kong.

DEPOIMENTO-Perdoem o ato ilegal: navegando na pirataria na China

DEPOIMENTO-Perdoem o ato ilegal: navegando na pirataria na China
sexta-feira, 16 de outubro de 2009 13:36

Por Melanie Lee
XANGAI (Reuters) - Eu confesso! Minha cópia do Windows 7 Ultimate, a nova versão do sistema operacional da Microsoft, é apenas isso: uma cópia.
Eu comprei o software em uma loja numa estação de metrô subterrânea perto de minha casa por 20 iuans, ou menos de 3 dólares.
Eu adquiri o programa nesta semana para uma reportagem encomendada por meu editor, no notório mercado Xinyang, em Xangai, onde caixas com o software estavam amontoadas com falsas camisas pólo Ralph e malas Gucci. O lançamento oficial do Windows 7 acontecerá apenas daqui a uma semana.
Uma lojista, uma delicada mulher na casa dos 30 anos, estava claramente impressionada com minhas roupas e assumiu que eu estava interessada em comprar para revenda.
"Se você comprar 10, faço mais barato", disse ela com um inglês de difícil compreensão.
"Se você comprar o Microsoft Office 2010, também faço mais barato. Eu posso vender no atacado para você. Quantas cópias você quer?", propôs ela, ansiosa em vender os estoques de CDs embalados com estojos brancos sem nenhuma informação.
Até promessa de satisfação do cliente a vendedora fez: "As instruções de instalação são em inglês. Se não funcionar, você pode trazer de volta que eu troco."
METADE DO TRABALHO FEITO
Eu sai da loja com meu estojo contendo o CD do Windows 7, com a primeira metade de minha tarefa concluída.
Agora vem a parte mais intimidadora.
Muitos vinham me alertando que instalar versões piratas do Windows no computador é como uma roleta-russa com o disco-rígido do seu computador. Mas eu tinha que completar minha missão e pedi a um colega que me ajudasse a instalar o software em meu laptop.
Os resultados foram impressionantes, pelo menos inicialmente.
A interface do Windows 7 é renovada. Em vez de pequenos quadrados na barra de tarefas na parte inferior da tela, há ícones. Ter noção de múltiplas janelas do navegador não é problema, já que um clique sobre o ícone do Internet Explorer permite que você veja todas as janelas na Web que tem abertas.
Você também consegue arrastar dispositivos interativos para seu desktop, e o tempo para iniciar a máquina parece ser mais rápido que o do Windows Vista que tenho no meu laptop em casa.
Mas, depois de reiniciar o computador, meu laptop misteriosamente não funcionava mais. A tela negra trazia a mensagem: "Bootmgr is missing".
E agora? Por sorte, meu colega tinha uma versão original do Windows XP em mãos e meu encontro com o sistema operacional pirata estava, assim, encerrado.