Em crise, MySpace prepara reformulação de site para reanimar crescimento
ALEXEI ORESKOVIC
da Reuters, em San Francisco
Com perda de audiência, numerosas demissões e duas reformas em seu quadro executivo, o MySpace, no passado líder das redes sociais na internet, vem passando por um ano difícil.
Mike Jones, que no mês passado assumiu a copresidência da empresa, com Jason Hirschhorn, disse que alguns dos funcionários do MySpace perderam a vontade de continuar lutando.
Reprodução
MySpace, no passado líder das redes sociais na internet, vem passando por um ano difícil e vai reformular a plataforma
"Estamos em um momento no qual é preciso fé", disse Jones, acrescentando que a empresa havia encorajado pessoas que não tinham pleno compromisso para com ela que se demitissem.
A necessidade de fé é um bom indicador quanto às dimensões do desafio que o MySpace, parte da News Corp, tem de enfrentar. Diante a concorrência de redes sociais cada vez mais ativas, como o Facebook e o Twitter, e da chegada do Google a esse mercado, o MySpace espera se tornar a primeira rede social a reconquistar seu apelo perdido junto às audiências.
Na sede da companhia em Beverly Hills, na segunda-feira, Jones e Hirschhorn delinearam seu plano pela primeira vez desde que assumiram como copresidentes. Exibiram a nova versão do site que será lançada gradativamente ao longo das próximas semanas e meses.
O novo site dá à música e ao conteúdo de mídia posição mais central no MySpace, com recursos como a capacidade de ouvir uma lista de música criada a partir de canções que outros usuários do MySpace estejam compartilhando em suas atualizações.
O objetivo é estimular o crescimento no número de novos usuários e atrair de volta os usuários perdidos, disse Hirschhorn.
"Não queremos ficar com 100 milhões [de usuários] ou 120 milhões. Queremos crescer para os 200 milhões ou 300 milhões", disse Hirschhorn, sem revelar o cronograma para atingir esses números.
O MySpace teve 119,6 milhões de visitantes únicos, em todo o mundo, em janeiro de 2010, uma queda de 7,4%, ante o resultado do mesmo mês um ano antes, embora acima dos 108,1 milhões de novembro, sua mais baixa audiência, de acordo com a ComScore.
Nenhum comentário:
Postar um comentário