sábado, 5 de dezembro de 2009

Yahoo e Google preveem alta nos anúncios em celulares e vídeos

Yahoo e Google preveem alta nos anúncios em celulares e vídeos
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Por Alexei Oreskovic
NOVA YORK (Reuters) - O setor publicitário ainda está se recuperando da crise econômica, mas Google e Yahoo veem significativas oportunidades de gerar receita com publicidade em setores nascentes como os serviços de vídeo e os anúncios em celulares.
Importantes executivos das duas grandes empresas de Internet, falando durante a conferência Reuters Global Media, na quinta-feira, em Nova York, afirmaram que "novas formas de publicidade online" devem se tornar componentes essenciais de seus negócios nos próximos anos.
"A grande mudança que veremos nos próximos três a cinco anos será na publicidade em vídeos", disse Nkesh Arora, presidente mundial de Operações para Vendas e Desenvolvimento de Negócios do Google.
Ele mencionou que o mercado de publicidade na televisão, que movimenta 200 bilhões de dólares anuais, está começando a transferir parte de suas verbas a sites online de vídeo como o YouTube, do Google.
"Se você acredita que existe uma grande virada acontecendo nos hábitos dos consumidores, as verbas publicitárias precisarão acompanhá-la", disse Arora sobre a crescente popularidade dos vídeos na Web.
O Google fez uma grande aposta no vídeo online ao adquirir o YouTube por 1,65 bilhão de dólares, em 2006.
Google e Yahoo estão ambos em busca de novas fontes de crescimento, dado o ambiente desafiador para o setor de publicidade. O Google, maior serviço mundial de buscas online, elevou sua receita em 7 por cento no último trimestre ante o mesmo período do ano passado, para 5,94 bilhões de dólares, ante médias de alta de pelo menos 40 por cento a cada trimestre até o início de 2008.
Já a receita do Yahoo no terceiro trimestre caiu em 12 por cento, para 1,57 bilhão de dólares.
Hilary Schneider, vice-presidente executiva do Yahoo North America, disse que, para o mercado de publicidade dos Estados Unidos, o pior já passou.
"Embora não possamos prever com exatidão o ritmo de avanço da economia, sentimos que há ímpeto de crescimento", disse ela. "Estamos confiantes que já vimos o pior e que agora ele ficou para trás."

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