quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Nokia espera que menos valha mais em reformulação de smartphones

Nokia espera que menos valha mais em reformulação de smartphones
terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Por Tarmo Virki
HELSINQUE (Reuters) - A Nokia deve melhorar sua linha de celulares, que vem perdendo popularidade, por meio de um realinhamento radical de sua estratégia para os celulares inteligentes, mas os investidores vão esperar por provas concretas de reversão antes de voltar a comprar as ações da empresa.
A Nokia, que costumava inundar o mercado com modelos pouco diferentes uns dos outros, esta semana revelou um grande corte em sua linha de celulares inteligentes (smartphones), em um esforço para reduzir custos e redirecionar seus esforços de combate ao crescente desafio oferecido pelo iPhone, da Apple, e pelo BlackBerry, da Research in Motion (RIM).
Jo Harlow, apontada para o comando da nova divisão de celulares inteligentes do grupo em outubro --depois que a Nokia registrou forte queda em sua participação nesse segmento-- tem uma tarefa difícil a realizar: derrotar os demais fabricantes de celulares em uma batalha de preços, mas ao mesmo tempo ampliar as margens de lucro da empresa.
Os analistas dizem que os celulares inteligentes têm papel crucial na decisão sobre investir ou não na Nokia, mas apenas depois que uma reversão da situação da empresa nesse segmento mostre que ela será capaz de ampliar suas vendas e lucros.
"A confiança dos investidores será plenamente restaurada apenas no dia em que a Nokia demonstrar ímpeto positivo sustentado em termos de margem de lucro operacional, lucro e lucro por ação", disse o analista Pierre Ferragu, da Bernstein.
Investidores também precisarão ser convencidos de que a empresa, depois de ficar para trás quanto a algumas das tendências dos celulares nos últimos anos, tais como os aparelhos finos e os dotados de tela de toque, terá a capacidade de não só recuperar o atraso como superar os rivais em termos de inovação nos celulares inteligentes.
"Às vezes, os investidores começam a mudar de ideia simplesmente com o anúncio de um produto, se os modelos forem convincentes o bastante, mas a Nokia provavelmente terá de mostrar conceitos de hardware ou software fundamentalmente novos", afirmou o analista Tero Kuittinen, da MKM Partners.

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