terça-feira, 6 de abril de 2010

Site mostra imagens de supostas mortes de civis no Iraque; assista

Site mostra imagens de supostas mortes de civis no Iraque; assista

da BBC Brasil

O site na internet Wikilieaks.org publicou, nesta segunda-feira, um vídeo que mostraria o suposto assassinato de civis por soldados americanos em Bagdá em 2007.

Veja o vídeo.

O site, que faz campanhas por liberdade de informação e divulga documentos vazados na internet, afirmou que recebeu as gravações, que teriam sido feitas em câmeras instaladas em helicópteros Apache dos EUA.

As imagens são acompanhadas de gravações das transmissões de rádio dos pilotos e das tropas americanas em solo.

O vídeo mostra uma rua em Bagdá e um grupo de oito pessoas, apontadas como insurgentes pelos pilotos. Logo depois, as imagens mostram o grupo sendo baleado pelo canhão do helicóptero.

Em terra, uma van aparece para resgatar os feridos. O veículo também é bombardeado.

Ao todo, 12 pessoas morrem e duas crianças parecem estar entre os feridos.

Mortes

Caso seja confirmada a autenticidade da fita, as imagens mostrariam o incidente ocorrido em julho de 2007 na capital iraquiana, que matou, entre outros, dois jornalistas da agência de notícias Reuters.

Na ocasião, o Exército americano afirmou que os helicópteros Apache estavam sendo utilizados em operações de combate contra uma força hostil no país.

O Pentágono ainda não comentou a publicação do vídeo.

Segundo o correspondente da BBC em Washington Adam Brookes, o vídeo tem boa qualidade e parece ser autêntico.

Os organizadores do website WikiLeaks afirmaram que decodificaram as imagens depois de tê-las recebido, mas que não revelarão quem entregou as gravações.

O site publicou ainda um comunicado do editor-chefe da Reuters, David Schlesinger, afirmando que o vídeo é uma "prova gráfica dos perigos que envolvem o jornalismo de guerra e as tragédias que podem resultar".

Mas, segundo o site, o vídeo demonstra que civis morreram no incidente, e que as regras do Exército americano seriam "falhas".

Recentemente, os organizadores do website reclamaram que estariam sendo vigiados pelo governo dos Estados Unidos e teriam sido ofendidos por outros governos de manteira ostensiva pelo papel de publicar documentos vazados sobre questões sensíveis na rede.

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