sexta-feira, 21 de maio de 2010

Intel vê potencial no iPad da Apple


Cliente manuseia iPad em San Francisco. A Intel vê grandes oportunidades de expandir seus negócios no novato segmento de computadores tablet, e não perdeu as esperanças de conquistar espaço no iPad, da Apple.03/04/2010.

REUTERS/Robert Galbraith

Por Alexei Oreskovic
SAN FRANCISCO (Reuters) - A Intel vê grandes oportunidades de expandir seus negócios no novato segmento de computadores tablet, e não perdeu as esperanças de conquistar espaço no iPad, da Apple.

Embora a Apple tenha projetado um processador próprio para acionar seu tablet recentemente lançado, Tom Kilby, vice-presidente sênior da Intel para vendas e marketing, disse que poderia haver oportunidades para sua empresa em versões futuras do iPad.

"Eles já têm seu produto no mercado, e ele não inclui um chip da Intel," disse Kilroy durante o Reuters Global Technology Summit, em San Francisco.

No entanto, ele afirmou que "a Intel não é o tipo de empresa que desistiria de conversar com a Apple a fim de conquistar negócios junto a ela em algum momento do futuro."

Kilroy disse que a demanda por computadores pessoais nos mercados emergentes está mudando o cenário dos negócios, com o Brasil a caminho de se tornar o terceiro maior mercado de computadores pessoais, atrás dos Estados Unidos e da China, até o final do ano, de acordo com estimativas da empresa.

"Pode acontecer já este ano, mas mesmo que venha na metade ou no final de 2011, será um importante passo em termos de usuários pessoais e empresariais," disse Kilroy sobre o crescimento da demanda por computadores pessoais no Brasil.

A Intel é a maior fabricante mundial de chips e produz os microprocessadores usados em mais de três quartos dos computadores em uso no mundo.

Kilroy não quis revelar a diferença nos preços médios de venda dos processadores que a Intel comercializa no Brasil, comparados aos preços em mercados mais estabelecidos, como a Europa. Ele disse, contudo, que os consumidores brasileiros são muito ativos em atividades de Internet como redes sociais, que requerem computadores com poder de processamento suficiente para enviar e assistir vídeos e carregar fotos.

"No momento, eu diria que o Brasil, se contemplado do ponto de vista de nossos novos produtos Core, está muito saudável," declarou Kilroy.

Ele acrescentou que a empresa acredita que a China deva ultrapassar os EUA como maior mercado mundial de computadores até 2014.

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