quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Usuários migram ligações convencionais para Skype, diz estudo

Usuários migram ligações convencionais para Skype, diz estudo
terça-feira, 19 de janeiro de 2010

FRANKFURT (Reuters) - Usuários querendo ligar para suas casas a partir do exterior estão migrando cada vez mais para o serviço de telefonia baseado em Internet Skype no lugar de operadoras internacionais, de acordo com um novo estudo.
"O Skype é agora o maior provedor de comunicações entre fronteiras do mundo, de longe", disse o analista Stephan Beckert, da empresa de pesquisa TeleGeography, na terça-feira.
A tecnologia Skype permite aos consumidores fazer ligações de longa distância praticamente de graça por meio da Internet. O software é mais usado em computadores, mas agora o Skype também pode ser instalado em aparelhos móveis e vem pré-instalado em alguns celulares.
De acordo com a TeleGeography, nos últimos 25 anos o volume de ligações telefônicas internacionais cresceu a uma taxa anual composta de 15 por cento.
Nos últimos anos, contudo, a expansão desacelerou, tendo avançado de 376 bilhões de minutos em 2008 para estimados 406 bilhões de minutos no ano passado.
Em comparação, as ligações internacionais entre usuários do Skype cresceu 51 por cento em 2008, e estima-se que a expansão em 2009 tenha sido de 63 por cento, para 54 bilhões de minutos.
"O volume do tráfego via Skype é enorme", disse Beckert.
No geral, a demanda por chamadas internacionais de voz tem sido robusta, "mas claramente não se trata de um serviço à prova de recessão", de acordo com a TeleGeography.
Criado em 2003 e com sede em Luxemburgo, o Skype tem mais de 520 milhões de clientes registrados que usam o serviço gratuito de voz, vídeo e texto via Internet.
Apesar de seu tamanho, a receita do Skype é relativamente modesta, de cerca de 551 milhões de dólares em 2008. A empresa tem tido dificuldade em convencer usuários a pagar pelos serviços que se acostumaram a ter sem custo.
O Skype planeja quase dobrar seu faturamento anual dentro de dois anos, para 1 bilhão de dólares.
(Reportagem de Nicola Leske)

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