LG quer impulsionar vendas de celulares em 20%,aposta em Android
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010 11:41
SEUL, 13 de janeiro (Reuters) - A LG Electronics, terceira maior fabricante mundial de celulares, planeja elevar em 20 por cento suas vendas no segmento este ano e vai usar o sistema operacional Android, do Google, para reforçar sua linha de smartphones.
A empresa sul-coreana enfrentará forte concorrência em 2010, devido à sua posição relativamente fraca no próspero mercado de celulares inteligentes, diante da Apple, Research in Motion e Nokia.
A LG anunciou na quarta-feira meta de vender 140 milhões de celulares este ano, depois de vender 117 milhões no ano passado, e conquistar cerca de 10 por cento do mercado mundial.
"A LG deve conseguir registrar ganhos em termos de volume, mas as margens sofrerão pressão se o crescimento se concentrar nos modelos baratos", disse Han Eun-mee, analista da HI Investment & Securities, de Seul.
A LG concentrou suas atividades em celulares dotados de amplos recursos nas pontas mais barata e mais cara do mercado, mas ficou para trás no mercado de celulares inteligentes, onde sistemas operacionais e software importam.
"Um aparelho sozinho não basta para sustentar um negócio", disse Skott Ahn, presidente-executivo de comunicações móveis da LG, em entrevista coletiva. "Precisamos construir um sistema sob o qual consumidores, operadoras de telefonia móvel e fornecedores de software sejam capazes de trabalhar juntos de maneira efetiva."
Ele acrescentou que a LG tinha planos de desenvolver um sistema operacional próprio para celulares.
A LG, que está atrás da finlandesa Nokia e da rival sul-coreana Samsung Electronics no mercado de celulares, deve lançar cerca de 20 celulares inteligentes este ano, e mais de metade deles trarão o sistema operacional Google Android.
"O desafio é que qualquer fabricante que precise atrair os consumidores está dependendo fortemente do Android no momento, porque o Symbian e o Windows Mobile estão em fase de redesenvolvimento", disse Ben Wood, diretor de pesquisa na consultoria CCS Insight.
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