sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Compra da Sun mudará setor de tecnologia, diz chefe da Oracle

Compra da Sun mudará setor de tecnologia, diz chefe da Oracle
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Por Jim Finkle
REDWOOD CITY, Estados Unidos (Reuters) - O presidente-executivo da Oracle, Larry Ellison, prometeu mudar o setor da tecnologia com a aquisição da Sun Microsystems, transação que permitirá à terceira maior produtora mundial de software ingressar no setor de hardware.
Ellison, 65, um ousado bilionário que fundou a Oracle mais de 30 anos atrás, disse que a aquisição da Sun por 7,5 bilhões de dólares dá à Oracle a mais ampla gama de produtos, entre todas as empresas de tecnologia.
"A prova prática será fornecida pelos produtos integrados que forneceremos aos nossos clientes", disse ele a clientes e analistas em um evento na sede da empresa, em Redwood City, Califórnia, agendado para celebrar a implementação do acordo com a Sun.
A empresa combinada será capaz de produzir tudo que as companhias utilizam em suas centrais de processamento de dados, de semicondutores e sistemas operacionais a servidores, bancos de dados e software contábil.
Essa variedade permitirá que a Oracle desenvolva computadores especializados mais eficientes e mais baratos do que aqueles que usam componentes vendidos por rivais como IBM, Hewlett Packard e Dell, disseram funcionários da empresa.
Ellison reiterou uma promessa feita em abril, quando a Oracle fechou o acordo para a compra da Sun, de que a transação elevaria em 1,5 bilhão de dólares o lucro operacional combinado do grupo, em seu primeiro ano.
Ele minimizou a necessidade de demissões, alegando que a Oracle planeja contratar 2 mil pessoas para vender os servidores de alta potência, equipamento de armazenagem e outros aparelhos da Sun. A Sun costumava vender seu hardware por meio de distribuidores externos.
Ellison informou que o número de demissões equivalerá à metade do de novas contratações.
A Sun já tinha demissões em curso. A empresa anunciou em outubro que planejava cortar 3 mil postos de trabalho, ou 10 por cento de seu quadro de funcionários, nos 12 meses seguintes.
Analistas esperam mais cortes agora que a transação foi consumada, ainda que a companhia não tenha mencionado demissões até o momento.

Nenhum comentário:

Postar um comentário