sábado, 27 de fevereiro de 2010

Windows móvel aposta em integração de módulos do sistema

27/02/2010 - 08h08
Windows móvel aposta em integração de módulos do sistema

RAFAEL CAPANEMA

enviado especial da Folha de S.Paulo a Barcelona

Para a Microsoft, os telefones inteligentes atuais, fundamentados nas lojas de aplicativo celebrizadas pela Apple, estão ficando muito parecidos uns com os outros.
Como contraponto a esse modelo, a empresa apresentou o Windows Phone 7 Series, nova versão do sistema operacional para telefones celulares cuja palavra-chave é integração.
Albert Gea -15.fev.10/Reuters
Para a Microsoft, os telefones inteligentes atuais, fundamentados nas lojas de aplicativo, estão ficando muito parecidos entre si
Em vez de diversos aplicativos para executar as tarefas mais comuns, o Windows Phone 7 Series aposta em uma elegante interface unificada, derivada do Zune, tocador multimídia portátil da empresa.
Enquanto o Android, do Google, e o iPhone, da Apple, não paravam de crescer, e até a Palm, há pouco dada como morta, se reinventava com o Palm Pre e o seu webOS, a Microsoft comia poeira.
Com uma interface antiquada, calcada no uso das canetinhas stylus, há tempos o Windows Mobile não é levado a sério. A Microsoft, é claro, espera que isso mude com o lançamento da nova versão.
"Espero que o sete continue sendo o nosso número da sorte", afirmou Steve Ballmer, executivo-chefe da empresa, depois das demonstrações do Windows Phone 7 Series, no hotel Catalonia Plaza, em frente ao Mobile World Congress na semana passada. Ele se referia ao bem recebido novo sistema operacional para computadores da empresa, o Windows 7, sucessor do malfadado Vista.
Integração
O conceito de integração do Windows Phone 7 Series está aplicado nos módulos do sistema, que a Microsoft chama de hubs: o hub de pessoas, que agrega diversas formas de comunicação com contatos (e-mail, telefone, redes sociais etc.); o hub do Office, integrado ao pacote de escritório; o hub de fotos, que reúne tanto imagens tiradas no celular quanto postadas na rede; o hub de música e vídeo, sincronizado com um software de gerenciamento multimídia para Windows; e o hub de games, conectado com a rede Xbox Live.
Ainda que satisfeitos com as novidades da Microsoft, analistas e a mídia especializada ponderam que a resposta da empresa possa ter chegado tarde demais --o que só se saberá a partir do fim do ano, quando os primeiros aparelhos começarão a ser vendidos.

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