segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

EUA e UE vão colaborar para regulação da internet

EUA e UE vão colaborar para regulação da internet

da Efe, em Barcelona
Os Estados Unidos e a UE (União Europeia) colaborarão em temas vinculados ao desenvolvimento da sociedade da informação, como a segurança ou a neutralidade da internet, disse hoje Francisco Ros, secretário de Estado de Telecomunicações para a Sociedade da Informação da Espanha.
Ros (representando a Presidência espanhola da UE), o embaixador especial dos EUA para Políticas da Sociedade da Informação, Philip Werveer, e a comissária europeia para a Agenda Digital, Neelie Kroes, participaram de um encontro realizado hoje no Pavilhão do Mobile World Congress, em Barcelona (Espanha).
Na primeira reunião entre Werveer e Kroes, ambos expressaram interesse em colaborar nos temas que impulsionem o desenvolvimento da sociedade da informação e as telecomunicações.
O secretário espanhol insistiu na necessidade de convergir políticas comuns em matéria da internet, já que, para ele, "o que acontece em um lugar do mundo repercute em outro" e "é preciso chegar a soluções comuns".
Quanto às declarações do presidente da Telefónica, Cessar Alierta, sobre a possibilidade de exigir ao Google um pagamento por utilizar internet, Ros disse que faz parte das discussões em torno da neutralidade da rede da internet. Segundo ele, há posturas muito divergentes sobre o assunto.
"É preciso definir o conceito e propor vias de solução com princípios que ajudem o progresso da internet", afirmou o secretário espanhol.
Os EUA abriram uma segunda consulta sobre a neutralidade da internet que se encerrará em março. "Temos de esperar para ver o que acontece", disse Ros. Para ele, a Europa deve começar a trabalhar com os EUA sobre todos os pontos de interesse.
Trata-se de oferecer uma mínima regulação que garanta que a internet funcione bem e os usuários e os investidores da rede se beneficiam adequadamente.
Outro tema de interesse entre EUA e a UE é o controle da internet que até o momento é feito pela entidade privada americana Corporação de Alocação de Nomes e Números na Internet (ICANN, na sigla em inglês), e a criação de um organismo de supervisão da qual participe a UE.

Folha On Line de 15 de fevereiro de 2010

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