segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Juiz adia audiência sobre acordo do Google Books

SAN FRANCISCO (Reuters) - Um juiz norte-americano adiou uma audiência sobre o acordo de 125 milhões de dólares que permitiria ao Google criar uma gigante biblioteca digital.
Em ordem judicial de duas páginas emitida na quinta-feira, o juiz distrital Denny Chin adiou a audiência, marcada para 7 de outubro, que avaliaria o quão justo foi o acordo entre o Google e grupos representantes de autores e editoras.
O acordo, que permitiria ao Google distribuir e vender versões digitais de livros com registro de direitos autorais e edições esgotadas, foi criticado pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos na semana passada. O departamento exortou que as partes envolvidas modificassem o acordo, que, afirmou, parece apresentar problemas antitruste.
Na terça-feira, grupos de autores e editores que fecharam o acordo com o Google no ano passado pediram ao tribunal que adiasse a audiência para que pudessem resolver as preocupações do Departamento de Justiça.
Chin afirmou que, embora o acordo proposto ofereça muitos benefícios para a sociedade, ele também levanta questões importantes, como provam o número de objeções feitas ao acerto por várias partes, incluindo países e organizações não-lucrativas.
"Sob as circunstâncias, não faz sentido haver uma audiência para determinar se o atual acordo é justo ou razoável, já que parece que o acordo não será o que vai entrar em vigor", escreveu o juiz.
Ao invés da audiência no próximo dia 7, o juiz marcou para a mesma data uma conferência para determinar o andamento do caso e como proceder.
O Google divulgou uma nota citando um comunicado do juiz, de que o acordo beneficiaria a sociedade.
"Caso seja aprovado pelo tribunal, o acordo pode abrir o acesso a milhões de livros nos EUA, ao mesmo tempo dando a autores e editores uma nova forma de distribuir seu trabalho", conforme a nota.

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