sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Facebook supera Google.com como site mais visitado nos EUA

NOVA YORK (Reuters) - O Facebook ultrapassou o Google pela primeira vez como o site mais visitado nos Estados Unidos durante a maior parte de 2010.

A rede social superou o Google.com com 8,9 por cento de todas as visitas dos EUA entre janeiro e novembro de 2010, enquanto que o Google.com ficou em segundo lugar com 7,2 por cento de todas as visitas, de acordo com o serviço de medição online Experian Hitwise.

A chegada do Facebook ao topo mostra o quão rápido cresceu a popularidade do site. Em seis anos, o Facebook se tornou a maior rede social do mundo com cerca de 500 milhões de usuários pelo mundo.

O Google dominou o primeiro lugar como site mais visitado nos EUA em 2008 e 2009. A rede social MySpace, da News Corp, foi o site mais visitado nos EUA em 2007 e ficou em sétimo lugar no último levantamento.

Contudo, quando todas as propriedades do Google são consideradas --como o YouTube e e-mail, por exemplo -- o Google ainda é o mais visitado com 9,9 por cento de janeiro a novembro de 2010. O Facebook vem na sequência com os mesmos 8,9 por cento. O Yahoo e todas suas propriedades aparecem em terceiro, com 8,1 por cento.

(Reportagem de Jennifer Saba)

Barnes & Noble: venda de livros digitais assumem liderança

NOVA YORK (Reuters) - A Barnes & Noble, maior rede de livrarias dos Estados Unidos, afirmou que as vendas de livros digitais através de seu site ultrapassaram as de livros tradicionais pelo canal online.
A Barnes & Noble, que apresentou seu leitor eletrônico Nook no ano passado para concorrer com o Kindle da Amazon.com, disse que os consumidores compraram ou fizeram download de 1 milhão de e-books através do Nook no dia de Natal.

Uma porta-voz da Barnes & Noble disse que os números incluem e-books gratuitos, mas que a maior parte era de downloads pagos.

A Barnes & Noble, que se colocou à venda em meados do ano, está sob pressão para mostrar que sua fatia no mercado de livros digitais está crescendo rápido o bastante para suavizar o declínio da indústria tradicional. A empresa afirma ter 20 por cento do mercado de e-books.

A empresa informou que as diversas versões do Nook são agora seu produto mais vendido. Analistas estimam que a Barnes & Noble tenha vendido cerca de 2 milhões de Nooks desde o lançamento do aparelho, enquanto o Kindle, lançado em 2007, tenha registrado vendas estimadas em cerca de 6 milhões de unidades.

(Reportagem de Phil Wahba)

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Toshiba irá terceirizar produção de chips para a Samsung

Por Mariko Katsumura e Miyoung Kim

TÓQUIO/SEUL (Reuters) - A Toshiba irá reestruturar suas operações de semicondutores, terceirizando a produção de alguns sistemas para a Samsung Electronics e vendendo uma linha de produção para a Sony, conforme busca reduzir sua exposição ao mercado de chips sem memória.

A Toshiba, terceira maior fabricante mundial de processadores atrás da Intel e da Samsung, decidiu reformular as operações de chips depois que o negócio amargou um prejuízo operacional de 280 bilhões de ienes (3,4 bilhões de dólares) no ano fiscal de 2008 em meio à crise financeira global.

Para os novos pedidos do próximo ano fiscal, que se inicia em abril, a Toshiba irá desenvolver os novos sistemas mas terceirizar a produção para a Samsung e, talvez, outras empresas, para evitar gastos com investimentos dispendiosos.

O raro acordo entre as rivais Toshiba e Samsung, que está se expandindo para microprocessadores, libera recursos para outros projetos, o que é positivo para a Toshiba, segundo analistas.

"Graças ao acordo a Toshiba ganhará uma posição mais forte", disse Yumi Nishimura, analista na Daiwa Securities Capital Markets.

"Em uma situação na qual se precisa de mais capacidade, o fardo de um investimento pode ser muito grande para a empresa, então o acordo é um fator positivo para a Toshiba".

A Toshiba venderá sua unidade de produção de chips em Nagasaki para a Sony, negócio estimado por uma fonte do setor em 50 bilhões de ienes.

Alemanha planeja novo centro de defesa cibernética

BERLIM (Reuters) - A Alemanha vai criar um novo centro de defesa cibernética no ano que vem para lutar contra ataques de espionagem, informou o Ministério do Interior alemão.

"Nós planejamos criar o chamado 'Centro Nacional de Defesa Cibernética' em 2011", disse um porta-voz a jornalistas nesta segunda-feira.

"O centro vai trabalhar unificando o conhecimento existente na área de defesa cibernética."

À medida que os sistemas de computadores se tornam mais importantes para o controle de serviços essenciais, de sistemas de transmissão de energia a bancos, o monitoramento de ataques via computadores é visto como uma parte cada vez mais essencial dos arsenais nacionais.

A Inglaterra anunciou um programa de 650 milhões de libras (1 bilhão de dólares) no mês passado para segurança cibernética.

(Por Rene Wagner e Christiaan Hetzner)

domingo, 26 de dezembro de 2010

Samsung espera ter vendas de US$43 bi com novas aéreas até 2020

SEUL (Reuters) - O grupo Samsung espera ter vendas de 50 trilhões de wons (43,3 bilhões de dólares) em 2020 sendo geradas por novas áreas, afirmou o presidente-executivo da unidade Samsung Electronics nesta quinta-feira.

A Samsung, maior conglomerado sul-coreano com quase 70 empresas afiliadas, está se expandindo para negócios como paineis solares, novas telas, saúde e equipamentos médicos com investimentos de 23 trilhões de wons previstos até 2020.

O presidente-executivo da Samsung Electronics, Choi Gee-sung, reafirmou nesta quinta-feira que sua unidade tem como meta mais que dobrar sua receita até 2020.

Apoiada em uma recuperação nos preços de chips, a Samsung divulgou faturamento recorde de 136 trilhões de wons no ano passado, superando a HP como maior companhia de tecnologia do mundo em vendas.

A empresa deve divulgar vendas recordes de 154 trilhões de wons este ano, depois de faturar 112,8 trilhões nos primeiros nove meses de 2010, segundo analistas.

(Por Ju-min Park e Miyoung Kim)

Europa pode precisar de regulamentação sobre neutralidade da Web

Por Georgina Prodhan e Nicola Leske

LONDRES, 23 de dezembro (Reuters) - A confiança da Europa em não precisar seguir o exemplo dos Estados Unidos e adotar regras que garantam acesso justo à Internet pode não se provar duradoura, à medida que se intensifica a concorrência entre as operadoras de telefonia móvel e provedores de serviço como o Skype.

O debate sobre a neutralidade da rede, o princípio de que todo tráfego na Internet deve ser tratado igualmente, é quente há anos nos EUA, mas por enquanto não causou muita preocupação pública na Europa.

O que está em jogo é a capacidade dos provedores de acesso à Internet de racionar o acesso às suas redes, o que permite que administrem congestionamentos, mas acarreta o risco de que favoreçam os seus serviços internos ou os de empresas dispostas a pagar mais por prioridade de acesso, o que restringiria as escolhas dos consumidores.

A agência de regulamentação das telecomunicações norte-americanas terça-feira adotou regras que proíbem provedores de acesso banda larga à Internet de bloquear tráfego lícito, mas permite que administrem suas redes sob limites "razoáveis".

Na Europa, operadoras de telecomunicações como Deutsche Telekom, France Telecom e Telefónica, antigos monopólios estatais que normalmente mantêm relacionamento estreito com os governos de seus países de origem, continuam a manter vantagem no mercado.

A Comissão Europeia até o momento também se recusou a legislar de modo a evitar o conflito que parece inevitável entre as operadoras e empresas como Skype, Google ou Facebook, que oferecem comunicações de voz praticamente gratuitas, o que representa ataque direto às operações centrais das operadoras de telefonia.

Mas os provedores de acesso à Internet, na Europa, em geral empresas de telecomunicações, também adotam medidas ativas de administração de tráfego para torná-lo mais eficiente, e o potencial de fazer mais para proteger seus serviços ou conquistar receita adicional pode ser forte demais para que resistam.

"As operadoras de telefonia móvel podem se sentir fortemente tentadas a fazer o máximo para bloquear concorrentes e impedir que estes lhes roubem receita", disse Bengt Nordstrom, presidente-executivo da Northstream, consultoria escandinava de telecomunicações.

"Embora as operadoras venham evitando a questão da neutralidade de rede, por enquanto, devem esperar maior intrusão por parte da Comissão Europeia no futuro não muito distante", diz Nordstrom, que prevê que essa intervenção ocorra em 2012.

Sony negocia comprar de volta linha de chips da Toshiba--fonte

TÓQUIO, 23 de dezembro (Reuters) - A Sony está negociando a compra de uma linha de produção de chips japonesa da Toshiba por cerca de 50 bilhões de ienes (598 milhões de dólares) para impulsionar sua produção de processadores para câmeras e celulares, afirmou uma fonte do setor nesta quinta-feira.

A Sony vendeu a fábrica à Toshiba, terceira maior fabricante de chips depois da Intel e da Samsung Electronics, em 2008 por 90 bilhões de ienes como parte de uma estratégia de liberação de ativos.

Com os planos de recompra da linha de produção em Nagasaki, no sul do Japão, a fabricante espera impulsionar sua capacidade de produção de sensores de imagem usados em câmeras digitais e celulares, disse à Reuters uma fontes próxima das negociações.

A Sony é a segunda maior fabricante de câmeras digitais do mundo, atrás da Canon, e tem uma joint-venture de celulares com a Ericsson.

O jornal Nikkei comentou que a produção diária da Sony com a aquisição vai dobrar a capacidade da empresa de produção de sensores de imagem para o equivalente a 40 mil placas de silício por mês.

Google: uma nova Microsoft nas investigações europeias?

Por Alexei Oreskovic e Foo Yun Chee

SAN FRANCISCO/BRUXELAS (Reuters) - O algoritmo de buscas do Google é o equivalente, no mundo da tecnologia, à fórmula da Coca-Cola: a maior joia de uma coroa empresarial. Mas pressão para que a companhia reduza o sigilo sobre o mecanismo está crescendo, em meio a investigações das autoridades europeias de queixas de que o serviço de busca discrimina sites indevidamente.

O caso ressalta o interesse mais intenso sobre a influência do Google sobre a Internet e pode preparar o cenário para uma longa disputa como as que foram travadas anteriormente entre União Europeia e gigantes da tecnologia como a Microsoft.

Parece provável que o maior serviço mundial de buscas continue tentando manter olhos indiscretos, mesmo os da Comissão Europeia, conhecida mundialmente como um dos mais rigorosos organismos fiscalizadores, longe dos algoritmos de classificação que servem como peça central de suas operações.

"É difícil ver de que maneira isso não chegaria a um impasse em termos de em que medida o Google estaria disposto a permitir acesso ao segredo que serve de base à sua existência", disse Martin Olausson, do grupo de pesquisa Strategy Analytics.

Caso a União Europeia determine que o Google abusou de sua posição no mercado de buscas, a Comissão poderia ordenar que o Google altere suas práticas de busca, por exemplo, oferecendo mais transparência sobre o algoritmo de pesquisa, sob pena de multas que poderiam atingir os 10 por cento do faturamento anual no mundo.

O Google já foi criticado por causa do mistério que mantém sobre a tecnologia usada para determinar que resultados de busca são apresentados primeiro. Com o ganho de influência da empresa, e à medida que ela começa a oferecer conteúdo próprio, a exemplo de vídeos, acompanhando resultados de busca, surgiram apelos cada vez mais intensos por maior transparência da companhia.

A Comissão reforçou a pressão sobre o Google este mês ao abrir um inquérito formal sobre alegações de que a empresa havia abusado de sua posição dominante no mercado de buscas.

O Google controla na Europa cerca de 77 por cento do mercado de buscas online, segundo a empresa de pesquisa ComScore. Este mês, a União Europeia confirmou ainda que assumiu duas reclamações de autoridades alemãs sobre as práticas de busca da companhia.

Apesar do Google fornecer algumas diretrizes sobre os mecanismos usados para listar os resultados de busca de modo a ajudar os anunciantes em seu sistema, as centenas de variáveis específicas de busca que a companhia usa para montar a lista de sites de uma pesquisa, e o peso que a empresa confere a cada uma dessas variáveis, permanece em grande parte um mistério.
"Fornecemos mais diretrizes para os sites que qualquer outro mecanismo de busca e estamos constantemente explorando novas formas de sermos ainda mais transparentes com os webmasters sobre nossos princípios de ranking", afirmou o porta-voz do Google, Adam Kovacevich, por email.

"Mas revelar os detalhes exatos não apenas ajudaria somente os spammers como tornaria os mecanismos de busca menos úteis, o que prejudicaria nossos usuários", acrescentou.

Apple remove aplicativo do WikiLeaks de loja online

LOS ANGELES, 22 de dezembro

(Reuters) - A Apple se juntou ao crescente grupo de empresas norte-americanas que cortaram relações com o WikiLeaks, ao retirar de sua loja online um aplicativo que dava ao usuários acesso ao controverso conteúdo do site e de seu perfil no Twitter por violação de normas de uso.

Nas últimas semanas, diversas companhias como Amazon.com e Bank of America deixaram de prestar serviços ao WikiLeaks, que incitou a ira do governo dos Estados Unidos ao divulgar milhares de documentos confidenciais norte-americanos.

Ciberativistas têm reagido contra companhias consideradas inimigas do WikiLeaks, atacando sites com o da operadora de cartões Visa. O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, foi solto da prisão sob fiança na semana passada no Reino Unido, e luta para evitar sua extradição para a Suécia, onde responde a acusações de crime sexual.

"Removemos o aplicativo do WikiLeaks de nossa App Store porque ele viola nossas normas para desenvolvedores", disse a Apple em comunicado nesta quarta-feira. "Os aplicativos devem cumprir leis locais e não podem colocar indivíduos ou um grupo em perigo."

O advogado-geral dos EUA, Eric Holder, disse que considera usar o Ato de Espionagem, além de outras leis, para processar os responsáveis pelo vazamento dos documentos confidencias pelo WikiLeaks. Sob a legislação, é ilegal obter informações sobre defesa nacional com a intenção de prejudicar os EUA.