terça-feira, 16 de março de 2010

Leitores se recusam a pagar por notícias on-line, diz pesquisa

Leitores se recusam a pagar por notícias on-line, diz pesquisa

da Folha Online

Fazer com que pessoas paguem por notícias on-line neste momento seria como "forçar borboletas a voltar aos seus casulos", aponta uma nova pesquisa com consumidores dos EUA. O relatório mapeou hábitos de seis entre dez americanos que dizem ler ao menos algumas notícias on-line durante um dia.

Em média, cada indivíduo deste grupo gasta três minutos e quatro segundos por dia em uma visita a um site de notícias. Cerca de 35% dos consumidores de notícias on-line disseram manter um site diário favorito. Os outros navegam sem preferência específica.

10.mar.10/Reuters

Apenas 19% disseram que estariam dispostos a pagar por notícias on-line

Entre os que mantêm um site favorito, apenas 19% disseram estar dispostos a pagar por notícias on-line.

Há pouca fidelidade à marca, segundo o levantamento: 82% das pessoas com os sites de notícias preferidos disseram que as procurariam em outro lugar caso seus favoritos começassem a exigir o pagamento.

"Se passarmos para algum sistema de pagamento, essa mudança vai ter que superar uma resistência significativa dos consumidores", disse Tom Rosenstiel, que conduziu o trabalho juntamente ao Centro de Pesquisas Pew.

No ano passado, a publicidade on-line viu o seu primeiro declínio desde 2002, segundo a empresa de pesquisa eMarketer. Quatro entre cinco norte-americanos entrevistados disseram que nunca ou quase nunca clicaram em anúncios publicitários on-line.

Apesar de uma série de opções, o tráfego em sites de notícias dos EUA tende a se concentrar no Yahoo!, MSNBC, CNN, AOL e no site do jornal "The New York Times".

A pesquisa também apontou que há uma diminuição na frequência do uso de blogs. Diz ainda que por volta de 25% dos norte-americanos começam a se informar por aparelhos móveis, e pessoas estão procurando notícias em redes sociais.

Foram entrevistadas 2.259 pessoas de 28 de dezembro de 2009 a 19 de janeiro de 2010. A margem de erro é de cinco pontos percentuais para mais ou para menos.

Com agência Associated Press

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